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Formulário de Referência - 2012 - Cemig

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Formulário <strong>de</strong> Referência - <strong>2012</strong> - CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG Versão : 3<br />

4.1 - Descrição dos fatores <strong>de</strong> risco<br />

· flutuações da taxa <strong>de</strong> câmbio;<br />

· inflação;<br />

· instabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços;<br />

· alterações das taxas <strong>de</strong> juros;<br />

· política fiscal;<br />

· <strong>de</strong>mais acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que venham a afetar o Brasil ou os mercados<br />

internacionais;<br />

· controle <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> capitais; e<br />

· limites ao comércio internacional.<br />

As medidas do Governo Fe<strong>de</strong>ral para manter a estabilida<strong>de</strong> econômica, bem como a especulação acerca <strong>de</strong> quaisquer atos<br />

futuros do governo, po<strong>de</strong>rão gerar incertezas na economia brasileira e aumentar a volatilida<strong>de</strong> do mercado <strong>de</strong> capitais<br />

doméstico, afetando adversamente nosso negócio, resultados operacionais e situação financeira. Caso as situações política e<br />

econômica se <strong>de</strong>teriorem, po<strong>de</strong>remos enfrentar aumento <strong>de</strong> custos.<br />

No início <strong>de</strong> 2011, tomou posse a nova presi<strong>de</strong>nte do Brasil. A presi<strong>de</strong>nte possui po<strong>de</strong>res consi<strong>de</strong>ráveis para <strong>de</strong>terminar as<br />

políticas e ações governamentais relacionadas à economia brasileira e incertezas em relação a eventuais crises políticas<br />

po<strong>de</strong>m contribuir para a instabilida<strong>de</strong> econômica. Isto po<strong>de</strong> aumentar a volatilida<strong>de</strong> do mercado dos títulos do Governo.<br />

Não é possível prever se o Governo atual ou quaisquer governos sucessores terão um efeito adverso sobre a economia<br />

brasileira e, consequentemente, sobre os nossos negócios.<br />

As incertezas com relação aos quadros econômicos e a política a ser adotada pelo novo presi<strong>de</strong>nte do Brasil também po<strong>de</strong>m<br />

aumentar a volatilida<strong>de</strong> dos preços <strong>de</strong> mercado e ter um efeito significativo sobre a economia brasileira, os nossos<br />

negócios, resultados operacionais ou condição financeira.<br />

h. à regulação dos setores em que o emissor atue<br />

A Companhia está sujeita a uma extensa e incerta legislação e regulamentação governamental e eventuais alterações<br />

po<strong>de</strong>m causar um impacto adverso relevante.<br />

O Governo Fe<strong>de</strong>ral vem implementando políticas que têm impacto <strong>de</strong> longo alcance sobre o setor energético brasileiro, em<br />

particular, o setor elétrico. Como parte da reestruturação do setor, a Lei Fe<strong>de</strong>ral 10.848 <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, ou a Lei<br />

do Novo Mo<strong>de</strong>lo do Setor Elétrico, introduziu uma nova estrutura regulatória para o setor elétrico brasileiro.<br />

A constitucionalida<strong>de</strong> da Lei do Novo Mo<strong>de</strong>lo do Setor Elétrico está sendo atualmente contestada no Supremo Tribunal<br />

Fe<strong>de</strong>ral (“STF”) que até a data <strong>de</strong>ste Formulário <strong>de</strong> Referência ainda não proferiu <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finitiva sobre a questão<br />

estando, portanto, em pleno vigor. Caso a Lei do Novo Mo<strong>de</strong>lo do Setor Elétrico seja consi<strong>de</strong>rada inconstitucional pelo<br />

STF, o arcabouço regulatório introduzido pela lei po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> vigorar, fato que gerará incerteza sobre como e em que<br />

caso o Governo Fe<strong>de</strong>ral conseguirá introduzir alterações no setor energético. Dessa forma, a Companhia po<strong>de</strong>rá sofrer um<br />

impacto adverso relevante em suas ativida<strong>de</strong>s, resultados operacionais e situação financeira.<br />

A Companhia não tem certeza <strong>de</strong> que as suas concessões serão renovadas.<br />

A Companhia conduz suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> geração, transmissão e distribuição <strong>de</strong> energia elétrica por meio <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong><br />

concessão, celebrados com o Governo Fe<strong>de</strong>ral. A Constituição Brasileira exige que todas as concessões <strong>de</strong> serviços<br />

públicos sejam objeto <strong>de</strong> licitação. Em 1995, em um esforço para implementar esses dispositivos constitucionais, o<br />

Governo Fe<strong>de</strong>ral instituiu certas leis e regulamentos, <strong>de</strong>nominados coletivamente como Lei <strong>de</strong> Concessões, os quais regem<br />

os procedimentos <strong>de</strong> licitação do setor elétrico. De acordo com a Lei <strong>de</strong> Concessões, conforme modificada pela Lei do<br />

Novo Mo<strong>de</strong>lo do Setor Elétrico, as concessões existentes po<strong>de</strong>rão ser renovadas pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral por períodos<br />

adicionais <strong>de</strong> até 20 anos, mediante requerimento efetuado pela concessionária, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> sujeição ao processo<br />

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