BALANÇO GT FINAL_Revisadox - Cemig
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2009<br />
Senhores acionistas,<br />
A <strong>Cemig</strong> Geração e Transmissão S.A. (“<strong>Cemig</strong> <strong>GT</strong>”) submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da<br />
Administração em conjunto com as Demonstrações Financeiras e pareceres do Conselho Fiscal e dos<br />
Auditores Independentes referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009.<br />
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO<br />
A <strong>Cemig</strong> <strong>GT</strong> teve um ano de 2009 de extraordinárias realizações. Ampliamos significativamente a<br />
nossa posição no setor de transmissão, com a aquisição de participações na TAESA-Transmissora<br />
Alterosa de Energia Elétrica e em três parques eólicos no Ceará, representando investimentos<br />
superiores a R$1,2 bilhão. Esses investimentos consolidam a <strong>Cemig</strong> <strong>GT</strong> como uma das principais<br />
empresas no setor de geração e transmissão do Brasil e da América Latina.<br />
É necessário destacar, em primeiro lugar, que essa expansão foi cuidadosamente planejada e consta<br />
do nosso Plano Diretor, sempre como o foco na orientação de crescer com sustentabilidade, ou seja,<br />
fazer uma expansão com rentabilidade, mantendo a solidez de nosso balanço e ampliando a nossa<br />
posição no cenário de energia elétrica do Brasil e com a firme posição de agregar valor para os<br />
nossos acionistas.<br />
Em segundo lugar, cabe destacar que esse feito foi conseguido com êxito, em que pese o cenário<br />
caótico de crise que abalou as economias mundial e do Brasil no primeiro semestre de 2009. Cientes<br />
de que o momento era de oportunidade, a <strong>Cemig</strong> <strong>GT</strong> agiu com ousadia, mas sem perder, em nenhum<br />
momento, a responsabilidade de fazer negócios com a perspectiva de retorno seguro para a<br />
companhia e seus acionistas.<br />
Como dissemos, iniciamos o exercício sob os efeitos da crise internacional e deterioração das<br />
condições macroeconômicas, com a consequente restrição no crédito para as empresas, demanda<br />
interna mais fraca, queda no PIB e retração nos investimentos.<br />
Nesse contexto de insegurança nossas operações foram afetadas. Observamos, por exemplo, uma<br />
redução em nosso mercado de consumidores livres. Conseguimos compensar a redução das<br />
operações de nossos consumidores industriais, através do aumento na venda para Distribuidoras no<br />
mercado regulado, em contratos de curto prazo e a preços mais vantajosos. Em função da nossa<br />
estratégia, o nosso faturamento cresceu mais de 16%.<br />
Todos os contratos de nossa Companhia têm cláusulas de “take or pay” que asseguram a<br />
estabilidade de sua receita, mas nossas ações comerciais levaram à recolocação da energia<br />
contratada e não utilizada pelos nossos clientes livres, trazendo mais resultados para a Companhia e<br />
reforçando nossa vocação para suprir soluções em energia.<br />
Esses resultados demonstram o sucesso da nossa atividade de comercialização e fazem da<br />
Companhia a maior fornecedora de energia para o mercado de consumidores livres do Brasil.<br />
Outro ponto a ser ressaltado é o nosso esforço na busca de redução dos custos operacionais.<br />
Continuamos com o Programa de Eficiência Operacional e com a implementação de iniciativas que<br />
contribuirão para melhorar nossas margens de rentabilidade nos próximos anos e para ampliar a<br />
geração de valor para os acionistas.<br />
Entre as principais medidas adotadas, destacamos os programas de demissão incentivada,<br />
implementados em 2008 e 2009 e que contaram com a adesão de mais de 350 empregados. Essa<br />
diminuição no quadro de empregados terá um efeito positivo e permanente nas despesas e nos<br />
resultados da Companhia já a partir de 2010.<br />
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