BALANÇO GT FINAL_Revisadox - Cemig

A posição da dívida de 0,2% em moeda estrangeira não representa risco financeiro material para a
Companhia.
A grande concentração da dívida no CDI 82% decorreu do movimento de refinanciamento da dívida a
partir de 2002, em que foi bastante utilizado o crédito bancário, aproveitando-se a liquidez existente e
a exceção às regras do contingenciamento de crédito ao setor público (possibilidade de contratar
recursos junto aos bancos comerciais para rolagem de dívida). Não somente o cronograma de
vencimento da dívida foi alongado, como também a Cemig GT se beneficiou da redução contínua da
taxa Selic proporcionada pela política monetária. A 3ª emissão de notas promissórias, no valor de
R$2,7 bilhões, também contribuiu para essa concentração.
A despeito da utilidade do hedge e considerando o gerenciamento de risco financeiro da Companhia,
a administração busca fazer a gestão da dívida com foco no alongamento do seu prazo, na limitação
do endividamento aos níveis preconizados pelo Estatuto, na redução do seu custo e na preservação
da capacidade de pagamento da Companhia, sem pressões no fluxo de caixa que possam sugerir
risco de refinanciamento.
O cronograma de amortizações da dívida pode ser visto no gráfico a seguir:
Cronograma de Amortizações da Dívida
Posicionamento em Dezembro/2009 (R$ milhões)
4000
3600
3200
2800
2400
2000
1600
1200
800
400
0
3.565
723
888
635
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 a
2033
391
94
88
435
Deve ser ressaltado que o volume expressivo da dívida com vencimento em 2009 deve-se a captação
de R$2.7 milhões através de notas promissórias que serão substituídas pelas debêntures emitidas em
março de 2010 e com vencimento para 2012 e 2015, o que representa um escalonamento adequado
da dívida da Companhia, perfeitamente ajustado a sua geração de caixa anual.
Outra diretriz da Companhia acerca de redução do custo médio da dívida tem sido atendida,
verificando-se, no final do ano, uma taxa de 5,11% a.a. a preços constantes.
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