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Revista Fornecedores Governamentais 10

Cadastro Nacional de Fornecedores Governamentais


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Viaje e conheça<br />

PARATY - RJ<br />

O território do atual Município de Parati era ocupado, à época<br />

do descobrimento, pelo indígenas Guaianás, que se estendiam<br />

para o Norte até Angra dos Reis e para o Sul até o Rio Cananéia<br />

do Sul.<br />

Desde princípios do século XVI, portugueses vindos da Capitania<br />

de São Vicente instalaram-se na região.<br />

Com a descoberta do ouro nas “gerais”, Parati tornou-se ponto<br />

obrigatório para os que vinham do Rio de Janeiro em demanda<br />

das minas, uma vez que esse era o único local em que a Serra<br />

do Mar podia ser transposta, através de uma antiga trilha dos<br />

Guaianás, pela Serra do Facão e o local em que hoje fica a Cidade<br />

de Cunha, em São Paulo, e atingindo o Vale do Paraíba, em<br />

Taubaté - depois em Pindamonhangaba e Guaratinguetá - e daí<br />

os sertões das “gerais”.<br />

Fundada em 1531, Paraty é Patrimônio Histórico Nacional desde<br />

1966. Tem 34 mil habitantes, a cidade conta com bons restaurantes<br />

e muitas pousadas, algumas delas luxuosas e instaladas em construções<br />

do século XVIII. O município integra a região turistica<br />

conhecida como Costa Verde no sul do estado. Essa bela cidade<br />

colonial preserva até hoje inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.<br />

Paraty conserva um dos mais harmoniosos conjuntos arquitetônicos<br />

do País. Passear pelo centro histórico de Paraty é entrar<br />

em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras<br />

“pés-de-moleque” de suas ruas.<br />

As ruas de Paraty são protegidas por correntes antigas que impedem<br />

a passagem dos carros e preservam ainda o encanto colonial,<br />

aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas<br />

muito intensas e diferenciadas, os carros apenas podem circular por<br />

algumas ruas que fazem limite com o Centro Histórico.<br />

Foi esse o caminho trilhado por Martim Correia de Sá, filho do<br />

governador Salvador de Sá, à frente de 700 portugueses e 2.000<br />

índios Tamoios na região das minas.<br />

Segundo a tradição, as primeiras sesmarias em terras de Parati<br />

foram concedidas pelo Capitão-Mor Joaquim Pimenta de Carvalho,<br />

em nome do Conde da Ilha do Príncipe, donatário da<br />

Capitania de São Vicente, a alguns moradores da Vila de Nossa<br />

Senhora da Conceição de Angra dos Reis da Ilha Grande, a cuja<br />

jurisdição pertenciam.<br />

O primeiro núcleo organizado de povoamento surgiu num morro<br />

“distante 25 braças para o Norte do Rio Perequê-Açu”, onde,<br />

em princípios do século XVII, foi São Roque. Posteriormente,<br />

seus moradores transferiram-se para local mais favorável e construíram,<br />

por volta de 1646, um templo sob o oratório de Nossa<br />

Senhora dos Remédios, em terreno doado por Maria Jácome de<br />

Melo.<br />

As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de<br />

época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas<br />

paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente.<br />

A presença das águas, a cultura da cana, a maçonaria, o porto e seus<br />

piratas determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty. As<br />

ruas foram todas traçadas estrategicamente para defender a cidade<br />

do ataque dos piratas a procura do ouro vindo de Minas Gerais até<br />

o porto de Paraty.<br />

O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como um dos<br />

conjuntos arquitetônicos coloniais mais harmoniosos do mundo.<br />

Paraty é patrimônio nacional do Brasil tombado pelo Instituto do<br />

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).<br />

22 <strong>Fornecedores</strong> <strong>Governamentais</strong>

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