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5.1.4. ALTITUDE<br />
A altitude tem sido utilizada por diversos<br />
autores como componente de modelos para o zoneamento de<br />
risco de incêndios florestais (CHUVIECO & CONGALTON,<br />
1989; CHUVIECO et al., 1997; DALCUMUNE & SANTOS,<br />
2005; KOPROSKI et al., 2011), usualmente relacionando o seu<br />
aumento com a redução do risco. Chuvieco & Congalton<br />
(1989), em estudos para a região do Mediterrâneo, partem do<br />
princípio que em maiores altitudes a disponibilidade de chuva<br />
é maior.<br />
Para o Parque Nacional do Itatiaia, o histórico<br />
de incêndios e as análises preliminares já apontaram<br />
indiscutivelmente as regiões de maior altitude da AE como<br />
mais críticas. Para mensurar essa observação, foi elaborado um<br />
Mapa de Hipsometria para a Área de Estudo e calculada a<br />
altitude média de cada polígono de incêndio.<br />
A análise da distribuição dos incêndios em<br />
função de sua altitude média mostra uma grande concentração<br />
na faixa entre 1.000 e 2.000 m, com 71% de todos os incêndios<br />
analisados e 39% dos incêndios maiores do que 10 ha. Para<br />
objetivar a análise os dados foram generalizados em três faixas<br />
de altitude, conforme a Tabela 10.<br />
Tabela 10 – Simplificação da distribuição do número de ROIs em<br />
função da altitude média, segundo as categorias de tamanho<br />
previamente estabelecidas.<br />
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