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boletim nº 15 - ICMBio

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estar substituindo a orientação das encostas. A<br />

operacionalização foi feita através da ferramenta Area Solar<br />

Radiation do software ARCGis ® , que calcula a incidência total<br />

anual de radiação solar em determinada área, considerando o<br />

ângulo de incidência nas diferentes épocas do ano, latitude,<br />

efeitos atmosféricos e fatores relacionados à topografia, como<br />

elevação, declividade, orientação da encosta e sombra causada<br />

pelo relevo. O cálculo foi feito para os anos de 2001 a 2011,<br />

verificando-se não haver diferença entre os valores obtidos<br />

dentro desse período, portanto o mapa de radiação foi<br />

elaborado utilizando a incidência total de radiação de 2011<br />

(Figura 19).<br />

Em seguida, calcularam-se os valores médios de<br />

incidência anual de radiação para cada polígono de incêndio<br />

estudado, que foram analisados em função das categorias de<br />

tamanho de cada um.<br />

A partir da análise da Figura 20, observa-se que<br />

todos os incêndios analisados atingiram áreas que recebem<br />

insolação média entre 1.524 KWH/m 2 e 2.103 KWH/m 2 . As<br />

áreas abaixo dessa faixa possivelmente retêm umidade<br />

suficiente para torná-las menos susceptíveis à ocorrência de<br />

incêndios. Uma explicação possível para o limite superior é a<br />

de que as áreas mais elevadas e que conseqüentemente<br />

recebem maior insolação, são afloramentos rochosos, com<br />

pouco ou nenhum material combustível.<br />

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