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boletim nº 15 - ICMBio

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combustibilidade, incidência de radiação solar, forma do relevo<br />

e declividade. Dentro do escopo desse estudo apenas 0,9%<br />

dessa área de alta suscetibilidade foi atingida pelo fogo.<br />

Embora tenha próxima relação com os incêndios, a altitude não<br />

foi incluída na composição do mapa de suscetibilidade por<br />

considerar-se que para a AE ela representa espacialmente onde<br />

se concentram condições favoráveis a ocorrências de incêndios<br />

em função das outras variáveis, não sendo uma característica<br />

intrínseca da própria altitude<br />

A avaliação de cada uma das variáveis<br />

separadamente levou à proposição de limites críticos para elas<br />

uma segundo a relação com a ocorrência de incêndios,<br />

observando-se uma preponderância da combustibilidade,<br />

seguida pela incidência de radiação solar, forma do relevo e<br />

declividade. Este fato se explica porque a composição e<br />

fisionomia da vegetação já é por si só, uma resultante da<br />

combinação de uma série de variáveis, entre as quais se<br />

incluem as consideradas acima, além do uso do solo.<br />

Condições climáticas, em particular a<br />

precipitação, potencializam suscetibilidade. Neste sentido,<br />

mesmo que uma área seja de alta suscetibilidade à ocorrência<br />

de incêndios, a probabilidade do fogo atingir grandes<br />

proporções é condicionada pelas variáveis climáticas. No caso,<br />

buscou-se estabelecer limites de precipitação acumulada a<br />

partir dos quais podem ocorrer incêndios de maiores<br />

proporções. Apesar da limitação do espaço de tempo estudado<br />

verificou-se, por exemplo, que mesmo com um acumulado em<br />

120 dias de 324 mm, que é um valor alto em função do<br />

histórico de análise, ocorreu um incêndio de grandes<br />

proporções em 2007. A título de comparação, note-se que esse<br />

valor é superior à média para os últimos 28 anos do acumulado<br />

entre os meses de junho a setembro, que é de 268 mm.<br />

Através da comparação de seis indicadores de<br />

precipitação acumulada (dias sem chuva e precipitação<br />

acumulada em 10, 30, 60, 90 e 120 dias) concluiu-se que a<br />

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