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boletim nº 15 - ICMBio

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conservação ou simples vandalismo, embora também existam<br />

registros de ocorrências originadas por caçadores, apicultores e<br />

turistas, possivelmente de forma acidental, além de um causado<br />

por curto na rede elétrica. As ocorrências estudadas<br />

concentram-se geralmente em áreas onde ainda não foi feita a<br />

regularização fundiária, a curta distância de vias de circulação<br />

(até <strong>15</strong> m) e a média distância de edificações (entre 100 e 500<br />

m), embora em determinadas ocasiões algumas tenham sido<br />

seriamente ameaçadas pelo fogo.<br />

A ocorrência dos maiores e/ou mais severos<br />

incêndios está diretamente ligada aos fatores climáticos,<br />

especialmente às variações na precipitação. Em geral, nos anos<br />

em que foram registradas grandes ocorrências, o acumulado de<br />

chuva nos meses de junho a agosto ou julho a setembro foi<br />

abaixo da média dos últimos 28 anos. Outro fator importante a<br />

ser considerado é a ocorrência de geadas, que provoca o<br />

ressecamento da vegetação.<br />

Ao longo do ano, os incêndios concentram-se<br />

principalmente no inverno, com o período mais crítico<br />

normalmente compreendido entre o início de agosto e os<br />

primeiros vinte dias de setembro, podendo variar ao longo dos<br />

anos devido à flutuação do regime de chuvas. Para o período<br />

observado verifica-se que, apesar do maior número de<br />

incêndios estar concentrado em agosto, a maior área queimada<br />

deveu-se a ocorrências iniciadas em setembro, quando foram<br />

registrados 50% dos grandes incêndios e 67% das áreas<br />

atingidas por eles.<br />

7.2. MAPEAMENTO GEOCOLÓGICO DA<br />

SUSCETIBILIDADE A OCORRÊNCIA DE<br />

INCÊNDIOS<br />

Segundo as análises realizadas, concluiu-se que<br />

38,5% da Área de Estudo apresentam alta suscetibilidade a<br />

incêndios a partir da integração das variáveis de<br />

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