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Para essas análises comparativas com os<br />
incêndios, os dados diários de precipitação foram consolidados<br />
por trimestre e meses de cada ano e calculada a média desses<br />
acumulados para a série temporal disponível. Através da<br />
Figura 33 podemos observar a distribuição média da<br />
precipitação ao longo dos meses do ano e a sua relação com a<br />
quantidade de incêndios e a área queimada.<br />
Apesar do mês mais seco e que concentra o<br />
maior número de ocorrências de incêndios ser o de agosto, é<br />
em setembro onde se verifica maior acumulado de área<br />
queimada. Ambos são meses críticos para os incêndios no PNI,<br />
mas a primeira quinzena de setembro representa a parte final<br />
do período seco, quando a umidade dos combustíveis, em<br />
geral, apresenta seus níveis mais baixos como resultante da<br />
baixa pluviosidade antecedente. Essa observação aponta para a<br />
importância de se levar em consideração o acumulado de<br />
chuvas no período anterior aos incêndios.<br />
Para a análise do comportamento da<br />
precipitação ao longo dos anos e sua comparação com os<br />
incêndios, foram utilizados dois acumulados trimestrais: junhojulho-agosto<br />
(JJA) e julho-agosto-setembro (JAS),<br />
representado graficamente nas Figura 34 e 35.<br />
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