Benchmarking Internacional â Eficiência Energética - efinerg - AEP
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Como considerações gerais sobre as políticas de Eficiência Energética nos países<br />
analisados, salientamos as seguintes:<br />
Nos países estudados existem instituições específicas para a eficiência energética<br />
(agências de energia), com o objectivo da redução do consumo final de energia e<br />
da redução das emissões dos gases de efeito de estufa.<br />
O estabelecimento de agências de energia e a relação destas com a<br />
implementação de medidas e o aumento da eficiência energética também vai<br />
depender do grau de prioridade que cada governo define para o tema.<br />
Muitos países possuem, ainda, agências locais, como é o caso dos países da<br />
União Europeia. A descentralização permite uma maior proximidade com as<br />
especificidades locais e direcionar as acções de eficiência energética necessárias.<br />
Embora com características próprias, os países estudados têm uma série de<br />
acções coincidentes que fazem com que a eficiência energética seja instituída<br />
com objectividade nestes países, com resultados positivos. Tais acções são,<br />
principalmente, informação, consultoria, incentivos económicos e financeiros,<br />
marketing, educação, regulamentação, padrões de eficiência energética,<br />
etiquetagem de produtos e diagnósticos energéticos.<br />
Os padrões mínimos de desempenho energético para os equipamentos –<br />
Minimum Energy Performance Standards – impõem um índice mínimo de<br />
eficiência que os equipamentos devem ter ou indicam qual o consumo máximo.<br />
Os incentivos económicos, especialmente os fiscais e financeiros, visam estimular<br />
investimentos em produtos e processos energeticamente eficientes. De uma<br />
forma geral, o subsidio concedido é uma parte do investimento necessário, ou<br />
proporcional à economia do consumo de energia.<br />
Politicas Nacionais<br />
Portugal é um país com escassos recursos energéticos endógenos, nomeadamente,<br />
aqueles que asseguram a generalidade das necessidades energéticas da maioria dos<br />
países desenvolvidos (como o petróleo, o carvão e o gás).<br />
A escassez de recursos fósseis conduz a uma elevada dependência energética do<br />
exterior (81,2% em 2009), nomeadamente das importações de fontes primárias de origem<br />
fóssil. Importa assim aumentar a contribuição das energias renováveis: hídrica, eólica,<br />
EFINERG - <strong>Benchmarking</strong> <strong>Internacional</strong> – Eficiência Energética<br />
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