Benchmarking Internacional â Eficiência Energética - efinerg - AEP
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A referida falta de informação deve-se, particularmente, ao facto de a pequena dimensão destas empresas não lhes permitir dispor internamente de pessoal especializado para as questões energéticas e ambientais. 2. O problema do retorno do investimento: os investimentos destinados a reduzir o consumo de energia podem atingir montantes deveras elevados, mas a sua taxa de retorno a curto prazo pode ser muito baixa. Na maior parte dos casos, os custos não poderão ser transferidos para as actividades de produção ou de serviços e as poupanças de energia realizadas só poderão compensar os investimentos a muito longo prazo. Este retorno do investimento é frequentemente superior a cinco anos, o que representa um travão para as pequenas empresas. 3. As empresas instaladoras de produtos e sistemas destinados a melhorar a utilização da energia, ou prestadoras de serviços de manutenção com o mesmo objectivo, desempenham um papel de divulgação das técnicas de eco-eficiência energética junto dos consumidores. Estão particularmente em causa: o As actividades de construção, com a aplicação de sistemas de construção eco-eficiente e de utilização de produtos eficientes em termos energéticos, ou a instalação de sistemas de energias renováveis. Para este problema o CESE propõe o desenvolvimento de programas de formação dos profissionais da construção sobre as novas técnicas da construção eco-eficiente, os materiais eficientes em termos energéticos e as novas abordagens para avaliar o desempenho energético dos edifícios e a redução do custo dos seguros mediante a criação, a nível da UE, de um instrumento financeiro ou outro que permita reduzir o custo do risco assumido pelas seguradoras. 4. As actividades ligadas ao serviço de instalação e manutenção de aparelhos de redução do consumo de energia junto de particulares e empresas As PME deste sector sofrem a concorrência directa dos grandes produtores de energia, que intervêm em todo o território nacional através das estruturas directamente criadas e controladas por eles; totalmente dependentes dos grandes grupos que as controlam, estas empresas estão mais interessadas na venda de energia convencional do que em melhorar a eficiência energética dos seus clientes. EFINERG - Benchmarking Internacional – Eficiência Energética 187
Nestes casos, o CESE considera que as autoridades europeias e nacionais devem vigiar este mercado, a fim de garantir a total transparência do mesmo e evitar situações de abuso de posição dominante, e também apela ao desenvolvimento de programas de formação das PME, a fim de reforçar o seu papel de influenciador e conselheiro junto dos particulares e das empresas. As pequenas empresas que concebem e fabricam produtos destinados à poupança de energia são particularmente inovadoras no sector dos materiais e equipamentos sustentáveis. Na realidade, as pequenas empresas inovadoras têm de fazer face a numerosas dificuldades para desenvolver o seu produto, patenteá-lo (patente europeia) e colocá-lo no mercado. Lutam frequentemente contra situações de quase monopólio de grandes grupos ou de grandes laboratórios industriais, bem como contra sistemas de certificação cada vez mais complexos que acabam por estrangular a inovação e impedir o acesso efectivo das pequenas empresas ao mercado das inovações. O CESE considera que devem ser empreendidas as seguintes acções: o o o Criar um plano da UE à imagem do programa norte-americano SBIRE, que se destina a ajudar as organizações intermediárias de pequenas empresas a identificar as eco-inovações em matéria energética, a apoiar o desenvolvimento, a certificação e a patenteação das mesmas, e a facilitar o seu acesso ao mercado; Criar um instrumento financeiro flexível e facilmente acessível para apoiar, à taxa zero ou a taxas muito reduzidas, as inovações de materiais e equipamentos sustentáveis; Estabelecer procedimentos técnicos simplificados, neutros e acessíveis de normalização e de certificação das eco-inovações das pequenas empresas e velar por que a normalização e a certificação não sejam utilizadas como obstáculos à entrada no mercado da eficiência energética. Isto pode ser evitado através da imposição, para cada norma técnica europeia harmonizada, de uma avaliação de impacto antes da sua adopção definitiva EFINERG - Benchmarking Internacional – Eficiência Energética 188
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A referida falta de informação deve-se, particularmente, ao facto de a pequena<br />
dimensão destas empresas não lhes permitir dispor internamente de pessoal<br />
especializado para as questões energéticas e ambientais.<br />
2. O problema do retorno do investimento: os investimentos destinados a reduzir<br />
o consumo de energia podem atingir montantes deveras elevados, mas a sua taxa<br />
de retorno a curto prazo pode ser muito baixa. Na maior parte dos casos, os<br />
custos não poderão ser transferidos para as actividades de produção ou de<br />
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3. As empresas instaladoras de produtos e sistemas destinados a melhorar a<br />
utilização da energia, ou prestadoras de serviços de manutenção com o mesmo<br />
objectivo, desempenham um papel de divulgação das técnicas de eco-eficiência<br />
energética junto dos consumidores. Estão particularmente em causa:<br />
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As actividades de construção, com a aplicação de sistemas de construção<br />
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ou a instalação de sistemas de energias renováveis.<br />
Para este problema o CESE propõe o desenvolvimento de programas de<br />
formação dos profissionais da construção sobre as novas técnicas da construção<br />
eco-eficiente, os materiais eficientes em termos energéticos e as novas<br />
abordagens para avaliar o desempenho energético dos edifícios e a redução do<br />
custo dos seguros mediante a criação, a nível da UE, de um instrumento<br />
financeiro ou outro que permita reduzir o custo do risco assumido pelas<br />
seguradoras.<br />
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directamente criadas e controladas por eles; totalmente dependentes dos grandes<br />
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