Benchmarking Internacional – Eficiência Energética - efinerg - AEP

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secagem). Neste caso, é aconselhável a utilização de um circuito fechado para o ar. A humidade que se tira às peças na secagem, elimina-se no evaporador do circuito da bomba de calor. O rendimento real é de 30 a 50%. Melhoria da distribuição de ar nas estufas Nas estufas em túneis contínuos ou semi-contínuos, a distribuição do ar no seu interior realiza-se através de injecção do ar pela parte superior. Para melhorar a distribuição do calor, estão sendo instalados ventiladores cónicos, que permitem regular a toda a altura da estante da entrada de ar quente e, consequentemente, a temperatura de secagem. Por outras palavras, permitem homogeneizar a temperatura e a humidade a toda a altura da estante. Melhora-se a qualidade final do produto e reduz-se o ciclo de secagem do equipamento com a consequente poupança energética (da ordem dos 10-20% do consumo inicial da estufa). Medidas de poupança energética no cozimento O cozimento é a operação de maior importância na fabricação de produtos cerâmicos, do ponto de vista energético e económico. Pode-se alcançar uma poupança energética considerável, elegendo-se um sistema de cozimento e fornos adequados, modificando-se as matérias-primas, optimizando a transmissão de calor no interior do forno e reduzindo as perdas de calor. Detalham-se algumas medidas visando a redução do consumo energético no cozimento: EFINERG - Benchmarking Internacional – Eficiência Energética 175

Utilização racional da atmosfera (ar ambiente) do forno O ar ambiente do forno influi num grande número de transformações físicas e químicas que têm lugar durante o cozimento das peças cerâmicas, controlando a velocidade de numerosos processos e a fusibilidade dos sistemas cerâmicos. O componente desta atmosfera que mostra maior interesse, do ponto de vista energético, é o vapor de água, já que este produz nas fases vítreas dois efeitos no vidrado, que são a diminuição da viscosidade e da tensão superficial, o que produz um vidro mais fluído a menores temperaturas, aumentando-se assim a velocidade de sinterização nas pastas cerâmicas. A adição de água também provoca um aumento dos coeficientes de transmissão de calor por convecção e por radiação. Estas características tendem a homogeneizar a temperatura no interior do forno. Optimização da distribuição das peças no interior do forno As características fundamentais que devem apresentar a distribuição das peças no interior do forno para facilitar a transmissão do calor são: Facilidade de acesso dos gases a qualquer ponto da carga; Dificultar a circulação dos gases na parte alta da carga (fornos contínuos). A permeabilidade dos empilhamentos das peças facilita o acesso dos gases e, portanto, do calor a qualquer ponto da carga, homogeneizando-se a temperatura com grande rapidez. O factor determinante da permeabilidade de um empilhamento é a superfície em contacto com os gases do forno. Recirculação de gases A recirculação de gases diminui a duração do ciclo de cozimento, já que facilita notavelmente a transmissão de calor no interior do forno. Esta melhoria permite a produção de peças de maior qualidade (diminui a percentagem de peças rachadas e defeituosas) e com um consumo energético menor (diminui a duração do ciclo de cozimento). A recirculação deve calcular-se de forma precisa, para evitar a aparição de sobre pressão ou de sub pressão, que aumentariam as fugas de gases quentes ou entradas de ar frio, respectivamente. EFINERG - Benchmarking Internacional – Eficiência Energética 176

secagem). Neste caso, é aconselhável a utilização de um circuito fechado para o ar. A<br />

humidade que se tira às peças na secagem, elimina-se no evaporador do circuito da<br />

bomba de calor. O rendimento real é de 30 a 50%.<br />

Melhoria da distribuição de ar nas estufas<br />

Nas estufas em túneis contínuos ou semi-contínuos, a distribuição do ar no seu interior<br />

realiza-se através de injecção do ar pela parte superior. Para melhorar a distribuição do<br />

calor, estão sendo instalados ventiladores cónicos, que permitem regular a toda a altura<br />

da estante da entrada de ar quente e, consequentemente, a temperatura de secagem.<br />

Por outras palavras, permitem homogeneizar a temperatura e a humidade a toda a altura<br />

da estante. Melhora-se a qualidade final do produto e reduz-se o ciclo de secagem do<br />

equipamento com a consequente poupança energética (da ordem dos 10-20% do<br />

consumo inicial da estufa).<br />

Medidas de poupança energética no cozimento<br />

O cozimento é a operação de maior importância na fabricação de produtos cerâmicos, do<br />

ponto de vista energético e económico. Pode-se alcançar uma poupança energética<br />

considerável, elegendo-se um sistema de cozimento e fornos adequados, modificando-se<br />

as matérias-primas, optimizando a transmissão de calor no interior do forno e reduzindo<br />

as perdas de calor.<br />

Detalham-se algumas medidas visando a redução do consumo energético no cozimento:<br />

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