Benchmarking Internacional – Eficiência Energética - efinerg - AEP

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Promover a participação dos colaboradores na gestão energética; Implementar a figura do Gestor de Energia como agente responsável pelos programas da gestão eficiente da energia e pelas auditorias energéticas. Outros Utilizar materiais de baixo peso em componentes dos contínuos (anéis e bobines) Utilizar ventoinhas energicamente eficientes no sistema de aspiração; Funcionamento em modo intermitente do transportador de bobines; vazias; Emprego de enzimas como substitutos de produtos químicos; Utilizar tecnologia plasma; Extracção mecânica da água antes da secagem; Reutilização de águas de lavagem; Reutilização de águas residuais; Recuperação do calor dos banhos de tingimento e das águas residuais; Utilização de equipamentos de tinturaria com baixas relações de banho; Operação dos equipamentos com carga total; Consumo de energia nos períodos de tarifa mais baixa; Introdução de novas tecnologias de produção; Desligar os equipamentos informáticos no final do dia de trabalho; Utilizar o estado de stand-by das impressoras; Compra de energia conjunta. EFINERG - Benchmarking Internacional – Eficiência Energética 147

SECTOR VIDRO E CERÂMICA IDENTIFICAÇÃO DE PROJECTOS E ESTUDOS SECTORIAIS OPTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA DE PROCESSOS SECAGEM DE CERÂMICOS 25 - PORTUGAL INTRODUÇÃO O panorama energético a nível mundial e uma maior consciencialização da opinião pública relativamente à questão energética, levou a que nas últimas décadas tenham sido tomadas medidas significativas para um aumento da eficiência energética dos mais variados sectores de actividade. O aumento do preço dos combustíveis, e o consequente aumento do preço das matériasprimas, levou a que o sector industrial também se visse forçado melhorar o seu desempenho energético. A indústria de revestimentos cerâmicos seguiu esta tendência, tendo sofrido grandes desenvolvimentos nas últimas duas/três décadas, tendo no entanto ainda grande margem de melhoramento nomeadamente no que diz respeito ao aproveitamento de calor residual. Dentro desta indústria, a secagem apresenta-se como uma das etapas mais delicadas de todo o processo, sendo também uma das etapas que apresenta um maior consumo de energia térmica logo após o processo de cozedura. Actualmente a energia térmica necessária é usualmente obtida integralmente através da queima de combustíveis fósseis. Tipicamente o conjunto dos processos de secagem consome cerca de 30% do gás natural na indústria, apresentando ainda um grande potencial de optimização tanto ao nível de aproveitamento de calor residual de outros processos para aquecimento de ar secagem como ao nível da própria optimização tecnológica do processo. O desenvolvimento do trabalho surge no âmbito do programa de estágios Galp202020@UA realizado na Cliper Cerâmicas,SA situada no concelho da Figueira da Foz. Tendo sido auditada em 2009 e de acordo com o SGCIE, a unidade fabril que serviu de base ao trabalho tem metas energéticas a cumprir num período de 6 anos, nomeadamente reduzir a sua intensidade energética e consumo específico (em 6 %) mantendo a intensidade carbónica. 25 Optimização Energética De Processos De Secagem De Cerâmicos Universidade de Aveiro - Departamento de Engenharia Mecânica EFINERG - Benchmarking Internacional – Eficiência Energética 148

SECTOR VIDRO E CERÂMICA<br />

IDENTIFICAÇÃO DE PROJECTOS E ESTUDOS SECTORIAIS<br />

OPTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA DE PROCESSOS SECAGEM DE<br />

CERÂMICOS 25 - PORTUGAL<br />

INTRODUÇÃO<br />

O panorama energético a nível mundial e uma maior consciencialização da opinião<br />

pública relativamente à questão energética, levou a que nas últimas décadas tenham sido<br />

tomadas medidas significativas para um aumento da eficiência energética dos mais<br />

variados sectores de actividade.<br />

O aumento do preço dos combustíveis, e o consequente aumento do preço das matériasprimas,<br />

levou a que o sector industrial também se visse forçado melhorar o seu<br />

desempenho energético. A indústria de revestimentos cerâmicos seguiu esta tendência,<br />

tendo sofrido grandes desenvolvimentos nas últimas duas/três décadas, tendo no entanto<br />

ainda grande margem de melhoramento nomeadamente no que diz respeito ao<br />

aproveitamento de calor residual.<br />

Dentro desta indústria, a secagem apresenta-se como uma das etapas mais delicadas de<br />

todo o processo, sendo também uma das etapas que apresenta um maior consumo de<br />

energia térmica logo após o processo de cozedura. Actualmente a energia térmica<br />

necessária é usualmente obtida integralmente através da queima de combustíveis<br />

fósseis. Tipicamente o conjunto dos processos de secagem consome cerca de 30% do<br />

gás natural na indústria, apresentando ainda um grande potencial de optimização tanto<br />

ao nível de aproveitamento de calor residual de outros processos para aquecimento de ar<br />

secagem como ao nível da própria optimização tecnológica do processo.<br />

O desenvolvimento do trabalho surge no âmbito do programa de estágios<br />

Galp202020@UA realizado na Cliper Cerâmicas,SA situada no concelho da Figueira da<br />

Foz. Tendo sido auditada em 2009 e de acordo com o SGCIE, a unidade fabril que serviu<br />

de base ao trabalho tem metas energéticas a cumprir num período de 6 anos,<br />

nomeadamente reduzir a sua intensidade energética e consumo específico (em 6 %)<br />

mantendo a intensidade carbónica.<br />

25 Optimização Energética De Processos De Secagem De Cerâmicos<br />

Universidade de Aveiro - Departamento de Engenharia Mecânica<br />

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