Medicamentos âcompositumâ
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<strong>Medicamentos</strong> “compositum”<br />
IAH AC <strong>Medicamentos</strong> “compositum”<br />
© IAH 2009<br />
1
Objetivos<br />
• Conhecer as diferentes formas de estruturas nas quais se<br />
elaboram os medicamentos compostos<br />
• Relacionar a estrutura específica de um medicamento<br />
“compositum” com sua aplicação terapêutica específica<br />
relacionada<br />
© IAH 2009 2<br />
2
Devem se diferenciar de<br />
• <strong>Medicamentos</strong> básicos<br />
• <strong>Medicamentos</strong> Homaccord<br />
• Injeel (acordes de potência)<br />
• Nosodes<br />
• Catalisadores<br />
• Organopreparados-“suis”<br />
• <strong>Medicamentos</strong> homeopáticos de um só constituinte<br />
© IAH 2009 3<br />
3
As doenças são muito mais do que os sintomas<br />
clínicos podem mostrar. São, em primeiro lugar e<br />
antes de tudo, a consequência de padrões<br />
anatomo-patológicos subjacentes<br />
© IAH 2009 4<br />
O que vemos em um paciente unicamente é a conseqüência, a ponta do iceberg,<br />
do que está ocorrendo em seu corpo. Os sintomas são unicamente a expressão<br />
de uma defesa biológica orientada contra as homotoxinas presentes no<br />
organismo. Os processos anatomopatológicos subjacentes, as alterações da<br />
regulação ou os bloqueios dos sintomas auto-reguladores, produzirão sintomas<br />
que unicamente expressarão a doença que está se produzindo. O motivo da<br />
parte do iceberg que está por cima d água radica em baixo d água. O tratamento<br />
causal não empurrará o iceberg para debaixo d água e após a supressão,<br />
promoverá o “rebote”. O verdadeiro tratamento causal começará da causa que<br />
com freqüência está em zonas profundas. Finalmente as expressões (os<br />
sintomas) desaparecerão também porque o motivo de sua aparição foi<br />
eliminado.<br />
Uma vez mais queremos recordar que o tratamento dos sintomas puros e<br />
isolados não levará a um tratamento eficaz em profundidade e tempo. Ver-se-ão<br />
muitas recorrências uma vez que se interrompa o tratamento, como ocorre na<br />
medicina convencional.<br />
4
Quanto mais complexos forem os padrões<br />
anatomo-patológicos subjacentes, menor será a<br />
probabilidade de curar o paciente com um<br />
medicamento único<br />
© IAH 2009 5<br />
Uma patologia degenerativa tem com freqüência múltiplas causas.<br />
Principalmente aparece como conseqüência de um complexo de fatores externos<br />
(homotoxinas exógenas, entorno, estilo de vida...) e internos (meio extra-celular,<br />
terreno, homotoxinas endógenas, predisposições genéticas...). Quanto mais<br />
variados forem os fatores, mais complexo será o tratamento e mais variados<br />
serão os medicamentos que se deve utilizar no protocolo terapêutico. As<br />
patologias complexas são muito difíceis de tratar com um único medicamento.<br />
Não é suficiente eliminar unicamente a homotoxina. Com freqüência já se tem<br />
lesão celular. Além de tudo, mediante a interação de muitos sistemas<br />
reguladores do corpo, a disfunção de um sistema produzirá alterações da<br />
regulação de outros sistemas. Inclusive, se for iniciada de forma aguda como<br />
uma intoxicação simples, com o tempo uma patologia aguda pode transformar-se<br />
em uma patologia crônica muito difícil de tratar-se.<br />
5
Definição<br />
• Os medicamentos “compositum” são medicamentos<br />
homeopáticos compostos bem desenhados com um efeito<br />
terapêutico muito relacionado com órgãos e tecidos. Junto dos<br />
medicamentos homeopáticos habituais, com frequência<br />
encontraremos na fórmula extratos de órgãos preparados<br />
homeopaticamente, nosodes e catalisadores.<br />
© IAH 2009 6<br />
6
Deficiência<br />
celular<br />
Evolução<br />
para a<br />
doença<br />
Compositum<br />
Degeneração<br />
celular<br />
Obstrução<br />
orgânica<br />
Intoxicação<br />
intracelular<br />
© IAH 2009 7 7<br />
Os motivos para a prescrição de medicamentos compositum são múltiplos:<br />
Deficiência celular: as homotoxinas da matriz extra-celular podem ter um efeito desregulador<br />
sobre a célula a distância. A deficiência celular com freqüência é o resultado final de uma cadeia<br />
de fatores desreguladores.<br />
Evolução para a doença: a evolução da região superior para a inferior da tabela de evolução da<br />
doença ou da esquerda para a direita se denomina evolução para a doença. Do ponto de vista<br />
homotoxicológico a situação do paciente está se agravando e podem ser consideradas medidas<br />
protetoras de órgãos / células.<br />
Degeneração celular: posteriormente, a fase de disfunção celular pode se converter em<br />
degeneração celular, que é a principal característica das patologias degenerativas crônicas. Com<br />
freqüência se utilizam medicamentos compositum para inibir o processo degenerativo.<br />
Intoxicação intra-celular: algumas homotoxinas entram diretamente na célula (p. ex. vírus, metais<br />
pesados...) e produzem disfunção celular. Além das medidas para inibir a proliferação (vírus),<br />
utilizam-se medicamentos compositum para proteger a célula frente a uma lesão adicional e para<br />
ativar a regeneração celular.<br />
Obstrução de um órgão: principalmente mecânica, como conseqüência fina das alterações da<br />
desregulação e das escassas desintoxicações, pode produzir uma lesão celular grave em um<br />
tempo bastante curto (p. ex. nefrolitiasis). Outras obstruções podem ser ocorrer devido a acúmulo<br />
de homotoxinas como conseqüência de uma deficiência (p. ex. enfisema).<br />
7
Elaboração de um medicamento<br />
“compositum”<br />
© IAH 2009<br />
Agora vamos analisar com mais detalhes como se elabora um medicamento<br />
compositum. Que tipo de componentes se utiliza para cumprir os objetivos da<br />
fórmula?<br />
8
Os componentes “compositum” são escolhidos<br />
em função de:<br />
• O órgão e o terreno a tratar<br />
• As vias mediante as quais se produz principalmente a doença<br />
• O quadro farmacológico do componente em relação com a<br />
regra de similaridade<br />
• O tropismo do componente<br />
• Os aspectos sinérgicos dos diferentes componentes em<br />
conjunto<br />
© IAH 2009 9<br />
9
O órgão e o terreno a tratar (1)<br />
• A qualidade de vida da célula depende da pureza de seu<br />
entorno extra-celular (MEC)<br />
• Este entorno depende da pureza do macroentorno (alimentos,<br />
falsos hábitos, trabalho, etc.)<br />
• O macroentorno depende da pureza do entorno cósmico<br />
(radiações solares, ozônio, Chernobil, contaminação, etc.)<br />
© IAH 2009 10<br />
10
O órgão e o terreno a tratar (2)<br />
• Os componentes são selecionados de acordo com certas<br />
capacidades relacionadas com a célula:<br />
• Proteção celular<br />
• Desintoxicação<br />
• Estimulação celular<br />
• Aporte de energia à célula<br />
• Todas estas capacidades atuan em conjunto para dar suporte<br />
ao órgão<br />
© IAH 2009 11<br />
Os componentes dos medicamentos compositum são selecionados em função<br />
de suas particularidades relacionadas à célula. Os componentes podem ser<br />
protetores celulares, desintoxicadores (extra-celulares ou intra-celulares),<br />
estimulantes da função celular ou inclusive podem melhorar o aporte de energia<br />
à célula.<br />
Todas as células de um órgão em conjunto formarão o órgão, portanto a<br />
melhoria da qualidade de vida da célula, em última análise, proporcionará um<br />
melhor funcionamento do órgão.<br />
11
Correspondências medicamento / órgão<br />
• Aesculus compositum<br />
• Hepar compositum<br />
• Solidago compusitum<br />
• Mucosa compositum<br />
• Cerebrum compositum<br />
• Cor compositum<br />
• Cutis compositum<br />
• Euphorbium compositum<br />
• Circulação periférica<br />
• Fígado<br />
• Aparelho urinário<br />
• Membranas mucosas<br />
• Sistema nervoso central<br />
• Coração<br />
• Pele<br />
• Nariz e seios<br />
© IAH 2009 12<br />
12
Correspondências célula / medicamento<br />
• Coenzyme compositum<br />
• Ubichinon compositum<br />
• Glyoxal compositum<br />
© IAH 2009 13<br />
Alguns medicamentos compositum têm um efeito direto de aporte de energia à<br />
célula. De fato, contém catalisadores essenciais, co-fatores ou quinonas que<br />
melhorarão o ciclo do ácido cítrico para garantir a oxigenação celular. Coenzyme<br />
compositum e Ubichinon compositum são medicamentos deste tipo.<br />
Glyoxal composium é algo diferente. Contém dois componentes: metilglioxal e<br />
glioxal. Segundo o prof. W. Frederik Kock ambos tem um efeito amplo sobre a<br />
máxima variedade de doenças degenerativas devido a características do grupo<br />
carbônico. São capazes de desbloquear os sistemas de aporte energético<br />
bloqueados da célula. Glyoxal compositum é utilizado com freqüência em<br />
combinação com Coenzyme compositum e Ubichinon compositum para que se<br />
tenha um efeito mais completo na regeneração celular.<br />
13
Similaridade e quadro farmacológico<br />
• Similaridade etiológica<br />
• Similaridade sintomatológica<br />
• Similaridade anamnésica<br />
© IAH 2009 14<br />
Os componentes homeopáticos podem ser escolhidos de acordo com 3 tipos de<br />
similaridade entre os sintomas do paciente e a imagem do medicamento.<br />
Diferenciamos entre similaridade etiológica, sintomatológica e anamnésica.<br />
A similaridade sintomatológica é muito comum em homeopatia. Os sintomas que<br />
vemos hoje se comparam com as imagens dos medicamentos. As que tiverem<br />
maior similaridade são escolhidas para sua incorporação na fórmula. A<br />
similaridade sintomatológica é utilizada na maioria dos componentes<br />
homeopáticos.<br />
Produz-se similaridade etiológica quando a imagem dos sintomas de hoje é<br />
similar ou idêntica ao fator causal. Se a doença é produzida, por exemplo, por<br />
um estreptococo, pode-se administrar um nosode deste microorganismo para<br />
tratar o paciente. ATENÇÃO: nunca se deve usar um nosode administrado<br />
segundo a similaridade etiológica na fase aguda de uma doença porque os<br />
agravamentos primários podem complicar o caso. A similaridade etiológica com<br />
freqüência é utilizada para se escolher um nosode ou um organopreparado-<br />
“suis”.<br />
A similaridade anamnésica significa que a história do paciente contém uma<br />
determinada doença ou alguns determinados sintomas que são a causa da<br />
doença de hoje (p. ex. a astenia que vemos hoje começou depois de uma<br />
infecção suprimida há 2 anos. A infecção desapareceu, mas a fadiga está<br />
instalada e muito provavelmente deve-se à supressão feita a dois anos).<br />
14
Tropismo de um medicamento homeopático (1)<br />
• Organotropismo: o medicamento está muito relacionado com o<br />
próprio órgão. Os medicamentos com efeito organotrópico<br />
mantém o órgão, inibem sua degeneração e inclusive podem<br />
facilitar sua regeneração.<br />
• Funciotropismo: o medicamento está muito relacionado com a<br />
função fisiológica do órgão. São principalmente medicamentos<br />
reguladores. Estimulam ou inibem a função del órgão.<br />
© IAH 2009 15<br />
Como foi mencionado antes, muitas substâncias tem um tropismo que se pode<br />
deduzir a partir da imagem da intoxicação que se descreve na matéria medica.<br />
Uma substância que tem em efeito fisiológico A + a concentrações elevadas<br />
(intoxicação) terá um efeito fisiológico A – a concentrações baixas (diluições<br />
homeopáticas / microdoses e nanodoses). A afinidade que tem uma substância<br />
pelos diferentes níveis do ser humano (tecido / órgão, função fisiológica, mente)<br />
se denomina tropismo. Na homeopatia existem 3 tropismos e uma constituição.<br />
Quando uma substância tem organotropismo significa que terá efeitos sobre o<br />
próprio órgão. Os organopreparados-“suis” são o melhor exemplo disso.<br />
Prescrevem-se em função do órgão que precisa de suporte (p. ex. Hepar suis<br />
para o fígado, Cor suis para o coração, etc...).<br />
Funciotropismo refere-se ao efeito que a substância tem sobre as funções do<br />
tecido ou do órgão. Estimulará ou inibirá uma ou mais destas funções. Com<br />
freqüência os extratos de plantas têm funciotropismo (p. ex. coffea tem efeito<br />
diurético, cardus marianus favorece a função desintoxicante do fígado, etc...).<br />
15
Tropismo de um medicamento homeopático (2)<br />
• Psicotropismo: o medicamento está relacionado com as<br />
emoções (sintomas da mente) do paciente.<br />
• Constitução: o medicamento se denomina “medicamento de<br />
constituição” e o quadro farmacológico está muito relacionado<br />
com a constituição do paciente. A constituição se define como<br />
os componentes mental e físico de uma pessoa.<br />
© IAH 2009 16<br />
As substâncias com psicotropismo intervêm ao nível da mente da pessoa.<br />
Conhecem-se e se tem descrito todo tipo de efeitos psicotrópicos. Pode haver<br />
efeito clamante geral ou um efeito estimulante, inibição de medos, etc.<br />
O efeito psicotrópico dos medicamentos homeopáticos não deve ser confundido<br />
com os efeitos dos psicofármacos utilizados na medicina convencional.<br />
Sobretudo, não podem substituí-los porque se necessitam doses bloqueadoras<br />
ou supressoras para se conseguir um efeito dirigido. Além disso, muitos<br />
transtornos psicológicos tem maior impacto negativo sobre a qualidade de vida<br />
do paciente do que se pode regular com microdoses ou nanodoses em<br />
homeopatia. Com freqüência o fator tempo é tão importante que não se podem<br />
assumir riscos em uma abordagem a longo prazo (p. ex. risco de comportamento<br />
suicida na depressão endógena, alucinações, agressividade contra outras<br />
pessoas, automutilação, etc).<br />
Os medicamentos de constituição também podem fazer parte de um<br />
medicamento compositum. A constituição de um indivíduo é a soma de suas<br />
características físicas e mentais e se relaciona muito com a herança porque a<br />
constituição é principalmente congênita e raras vezes muda durante a vida.<br />
Os medicamentos de constituição atuam em profundidade e tem um efeito<br />
regulador geral. Cada pessoa tem uma constituição que será abordada com um<br />
medicamento de constituição específico (p. ex. Calcarea carbonicum).<br />
16
Os medicamentos “compositum”<br />
são a integração da maior parte dos<br />
aspectos relacionados com um<br />
órgão que dão lugar à doença atual<br />
© IAH 2009<br />
Os medicamentos compositum são criados para tratar patologias crônicas,<br />
freqüentemente degenerativas, certos tecidos ou órgãos. Portanto, na fórmula se<br />
integram componentes que tenham em efeito de suporte do tecido ou do órgão,<br />
que melhorem as funções fisiológicas do mesmo e que tenham um efeito<br />
protetor celular.<br />
Se o paciente está aqui hoje com sua doença, com freqüência é pela evolução<br />
da doença pela qual tem passado. Um medicamento compositum terá os<br />
componentes que permitam reverter esta evolução negativa. Dado que na<br />
maioria dos casos os fatores são complexos, a fórmula também será complexa.<br />
Como foi dito antes, em uma fórmula encontraremos componentes de suporte de<br />
células e órgãos, componentes que melhorem o funcionamento de células e<br />
órgãos, componentes desintoxicadores e também componentes imunomoduladores.<br />
A maioria dos medicamentos compositum está disponível em soluções injetáveis,<br />
embora sejam possíveis algumas outras formas galênicas (p. ex. Euphprbium<br />
compositum em forma de aerosol nasal e gotas orais.)<br />
17
Mediante a multiplicidade dos<br />
constituintes se consegue um efeito<br />
terapêutico profundo<br />
© IAH 2009<br />
Diversos componentes bem selecionados abordam a maior parte dos aspectos<br />
da situação degenerativa crônica em que se encontra o paciente. Em<br />
conseqüência, diversas causas e sintomas são tratados por uma similaridade<br />
sutil. Portanto, podemos afirmar que os medicamentos compositum tem um<br />
efeito profundo.<br />
A maioria dos medicamentos compositum se utiliza a longo prazo. Os efeitos<br />
regeneradores somente se obtêm mediante a estimulação repetida e contínua<br />
dos medicamentos organotrópicos e funciotrópicos.<br />
18
Além de um efeito de manutenção do<br />
órgão, os medicamentos<br />
“compositum” podem induzir, mais<br />
que qualquer outro medicamento<br />
composto, uma evolução para a<br />
saúde na tabela de evolução da<br />
doença.<br />
© IAH 2009<br />
As medicações anti-homotóxicas mais adequadas para induzir a evolução para a<br />
saúde na tabela de evolução da doença se obtêm utilizando-se medicamentos<br />
compositum no terceiro pilar da homotoxicologia. Depois de limpar o terreno do<br />
paciente (drenagem e desintoxicação) e realizar a imuno-modulação (as doenças<br />
crônicas com freqüência se associam a uma reação inflamatória ou uma reação<br />
imunitária de outro tipo), o suporte de órgãos e células se obtém com<br />
medicamentos compositum.<br />
Embora muitos medicamentos compositum tenham componentes de imunomodulação<br />
e drenagem em sua fórmula, seria um erro terapêutico utiliza-los de<br />
maneira isolada para tentar cumprir os 3 pilares da homotoxicologia utilizando<br />
somente estes medicamentos em doenças crônicas. Como foi mencionado<br />
antes, os primeiro e segundo pilares (ver IAH AC Drenagem e Desintoxicação e<br />
IAH AC Imuno-modulação) são em si mesmos atos terapêuticos bastante<br />
complexos que se devem aplicar com cuidado, sabendo como evitar qualquer<br />
efeito indesejável e inesperado.<br />
19
Exemplo: Hepar compositum<br />
Indicação<br />
Estimulação da função desintoxicante do fígado em afeções<br />
hepatobiliares agudas e crônicas<br />
© IAH 2009 20<br />
Tomemos Hepar compositum como exemplo para analisar e estudar. A indicação<br />
de Hepar compositum é estimular a função desintoxicante do fígado em<br />
afecções hepato-biliares agudas e crônicas. A primeira vista pode parecer que<br />
Hepar compositum é unicamente um medicamento muito complexo para a<br />
drenagem e desintoxicação do fígado. O fígado é um órgão desintoxicador.<br />
Desintoxica algumas substâncias diretamente, e outras indiretamente<br />
(transforma homotoxinas lipossolúveis em homotoxinas hidrossolúveis e as<br />
passa aos rins).<br />
Como veremos mais adiante, os componentes de Hepar compositum darão<br />
suporte a células do fígado e ao seu conjunto para que funcione melhor na<br />
desintoxicação do organismo.<br />
20
Exemplo: Hepar compositum<br />
Componentes de órgãos<br />
• Hepar suis<br />
• Duodenum suis<br />
• Thymus suis<br />
• Colon suis<br />
• Vesica fellea suis<br />
• Pankreas suis<br />
• Fel tauri<br />
© IAH 2009 21<br />
21
Exemplo: Hepar compositum<br />
Componentes homeopáticos com organotropismo hepático<br />
• China<br />
• Lycopodium<br />
• Chelidonium<br />
• Carduus marianus<br />
• Taraxacum<br />
• Cynara<br />
© IAH 2009 22<br />
22
Exemplo: Hepar compositum<br />
Componentes homeopáticos com funciotropismo hepático<br />
• Vitamina B12<br />
• Ac. Oroticum<br />
• Cholesterinum<br />
© IAH 2009 23<br />
23
Exemplo: Hepar compositum<br />
Componentes homeopáticos para a desintoxicação do fígado<br />
• Histaminum<br />
• Azufre<br />
© IAH 2009 24 24<br />
24
Exemplo: Hepar compositum<br />
Catalisadores para melhorar a oxigenação celular<br />
• Natrium oxalaceticum<br />
• Ac. Alpha ketoglutaricum<br />
• Acidum DL-malicum<br />
• Ac. fumaricum<br />
• Ac. Alfa lipoicum<br />
© IAH 2009 25<br />
25
Exemplo: Hepar compositum<br />
Estimulantes homeopáticos gerais em hepatopatias<br />
caracterizadas por debilidade, esgotamento e nervosismo<br />
• Avena sativa<br />
• Calcium carbonicum<br />
• Veratrum<br />
© IAH 2009 26<br />
26
Utilização terapêutica dos<br />
medicamentos “compositum”<br />
© IAH 2009<br />
27
Utilização: menos agudas – com frequência<br />
crônicas<br />
• Patologias agudas: para proteger as células e os órgãos contra<br />
as cargas tóxicas em inflamações agudas ou infecções (p.ex.,<br />
proteção do fígado na hepatite)<br />
• Patologias crônicas: para inibir a regeneração do tecido afetado.<br />
Para reativar a atividade celular. Para melhorar a função celular<br />
(p. ex., esclerose hepática)<br />
© IAH 2009 28<br />
28
© IAH 2009 29<br />
As enfermidades degenerativas crônicas se encontram no lado direito da tabela<br />
de evolução da doença. Como a partir da fase de impregnação as homotoxinas<br />
extra-celulares tem um efeito intra-celular ou elas mesmo são intra-celulares, o<br />
risco de lesão orgânica é real. Para evitar complicações celulares ou lesões às<br />
vezes se utilizam medicamentos compositum na lado esquerdo da tabela de<br />
evolução da doença, especialmente nas fases de deposição crônicas porque, de<br />
muitas maneiras, as homotoxinas presentes podem produzir alteração da<br />
regulação dos sistemas de retro-alimentação e inclusive podem produzir<br />
obstrução da transmissão de mediadores, nutrientes e vias de eliminação dos<br />
produtos finais metabólicos.<br />
29
Os medicamentos “compositum” oferecem a<br />
cobertura do órgão e a medicação relacionada<br />
com aspectos fisiológicos na terapia S.T.A.R.<br />
Medicamento “compositum”<br />
Expressão orgânica da doença<br />
Medicamento Homaccord<br />
Expressão funcional<br />
Medicamento sintomático<br />
Expressão sintomática<br />
Medicamento<br />
metabólico<br />
Expressão do<br />
problema endócrino<br />
Medicamento de drenagem<br />
Expressão de intoxicação<br />
© IAH 2009 30<br />
30
Os medicamentos compositum são<br />
tão completos que podem ser<br />
comparados a uma orquestra<br />
filarmônica, enquanto que um<br />
composto homeopático comum<br />
pode ser comparado a um quarteto.<br />
© IAH 2009<br />
Embora um medicamento compositum seja uma fórmula complexa com diluições<br />
homeopáticas de muitas substâncias, é muito mais que um medicamento<br />
homeopático composto. Os medicamentos homeopáticos compostos são uma<br />
compilação dos principais medicamentos da matéria medica que cobre a<br />
indicação. Os medicamentos compositum vão mais além porque também tem<br />
em consideração as conseqüências da intoxicação e a lesão do órgão. Não<br />
tratam os sintomas, mas protegem as células e dão suporte à células e aos<br />
órgãos. Alguns deles tem características de drenagem e levam em conta a<br />
história do paciente. Todas estas são características que não se consideram<br />
quando se elabora um medicamento homeopático composto normal.<br />
31
<strong>Medicamentos</strong> “compositum”: conclusões<br />
• O efeito sinérgico é mais que a soma dos diferentes<br />
constituintes<br />
• O conceito integrador subjacente à fórmula faz com que tenha<br />
um impacto amplo e profundo<br />
© IAH 2009 32<br />
32