PolÃtica Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde
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Política <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> <strong>Tecnologias</strong> <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong><br />
4 DIRETRIZES<br />
Nesta Política estão priorizadas as ações diretamente ligadas ao processo<br />
<strong>de</strong> incorporação e uso das tecnologias no sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, conforme a<br />
<strong>de</strong>finição adotada neste documento para gestão <strong>de</strong> tecnologias <strong>em</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
4.1 Utilização <strong>de</strong> evidências científicas para subsidiar a gestão por meio da<br />
Avaliação <strong>de</strong> <strong>Tecnologias</strong> <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong><br />
A Avaliação <strong>de</strong> <strong>Tecnologias</strong> <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> é o processo contínuo <strong>de</strong> análise e<br />
síntese dos benefícios para a saú<strong>de</strong>, das consequências econômicas e sociais<br />
do <strong>em</strong>prego das tecnologias, consi<strong>de</strong>rando os seguintes aspectos: segurança,<br />
acurácia, eficácia, efetivida<strong>de</strong>, custos, custo-efetivida<strong>de</strong> e aspectos <strong>de</strong> equida<strong>de</strong>,<br />
impactos éticos, culturais e ambientais envolvidos na sua utilização.<br />
O objetivo é subsidiar as instâncias <strong>de</strong>cisórias quanto à incorporação e<br />
monitoramento da utilização <strong>de</strong> tecnologias no sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, além <strong>de</strong><br />
orientar os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e usuários <strong>em</strong> relação à segurança, aos<br />
benefícios e aos custos.<br />
As ações neste campo são fundamentais para auxiliar o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />
quanto à incorporação <strong>de</strong> novas tecnologias e avaliação das existentes.<br />
São essenciais, ainda, no monitoramento da utilização e da ampla<br />
difusão da tecnologia nos serviços, analisando, neste caso, o processo <strong>de</strong><br />
obsolescência e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abandono do uso e do financiamento no<br />
sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
A avaliação, portanto, po<strong>de</strong> ser realizada <strong>em</strong> diferentes fases do<br />
ciclo <strong>de</strong> vida das tecnologias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o estágio inicial <strong>de</strong> difusão até a<br />
obsolescência e abandono.<br />
Para impl<strong>em</strong>entar a ATS no sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, serão necessárias as<br />
seguintes ações:<br />
• Elaboração <strong>de</strong> diretrizes metodológicas para estudos <strong>de</strong><br />
avaliação <strong>de</strong> tecnologias, consi<strong>de</strong>rando as suas especificida<strong>de</strong>s e seu<br />
estágio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />
• Levantamento das avaliações <strong>de</strong> tecnologias já elaboradas ou<br />
atualmente <strong>em</strong> curso no sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, evitando duplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esforços.<br />
• Estabelecimento <strong>de</strong> fluxos, <strong>de</strong> procedimentos e criação <strong>de</strong><br />
competências institucionais para solicitação e priorização <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, para<br />
análise dos produtos obtidos e para divulgação <strong>de</strong> estudos <strong>em</strong> ATS.<br />
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