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Aula Farmácia Clínica - Hospital Universitário Walter Cantídio ...

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO<br />

CEARÁ<br />

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO<br />

SERVIÇO DE FARMÁCIA<br />

SETOR DE FARMÁCIA CLÍNICA<br />

CURSO PREPARATÓRIO RIO PARA SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIOS<br />

– FARMÁCIA/HUWC<br />

FARMÁCIA CLÍNICA E ATENÇÃO<br />

FARMACÊUTICA NO HUWC: SEGUINDO<br />

NOVOS CAMINHOS!<br />

Dr. Henry Pablo Lopes Campos e Reis<br />

Coordenador do Setor de Farmácia Clínica<br />

– HUWC<br />

Dr. Carlos Tiago Moura<br />

Farmacêutico do Setor de Farmácia Clínica<br />

- HUWC


CURSO PREPARATÓRIO RIO PARA SELEÇÃO DE<br />

ESTAGIÁRIOS<br />

– FARMÁCIA/HUWC<br />

ASPECTOS GERAIS DA<br />

FARMÁCIA CLÍNICA E<br />

ATENÇÃO<br />

FARMACÊUTICA: DA<br />

EVOLUÇÃO HISTÓRICA<br />

À<br />

PRÁTICA EM SERVIÇO


ABORDAGEM GERAL<br />

•<br />

Evolução da Farmácia <strong>Hospital</strong>ar<br />

• FINAL DA DÉCADA D<br />

DE 50:<br />

FDA e AMA: conscientização dos farmacêuticos a<br />

controlar as reações adversas aos medicamentos.<br />

Observou-se que o sistema de dispensação<br />

empregado na época corroborava para erros.<br />

• SURGIMENTO DE CONCEITOS FUNDAMENTAIS:<br />

•<br />

• Perfil farmacoterapêutico e dispensação<br />

de<br />

medicamentos por dose unitária.


ABORDAGEM GERAL<br />

INÍCIO DOS ANOS 60:<br />

Nascimento da filosofia de<br />

Farmácia Clínica, em que o<br />

farmacêutico “deixa” a<br />

farmácia para estar ao lado<br />

do paciente.<br />

“Os medicamentos não têm<br />

dose, são os pacientes que<br />

têm doses" (Cipolle(<br />

Cipolle,1986).


CURSO PREPARATÓRIO RIO PARA SELEÇÃO DE<br />

ESTAGIÁRIOS<br />

– FARMÁCIA/HUWC<br />

FARMÁCIA CLÍNICA<br />

X<br />

ATENÇÃO FARMACÊUTICA:<br />

Diferenças Conceituais e Práticas


DEFINIÇÃO DE FARMÁCIA CLÍNICA<br />

“Ciência da saúde cuja responsabilidade é<br />

assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e<br />

funções relacionados ao cuidado dos pacientes, que<br />

o uso dos medicamentos seja seguro e apropriado;<br />

necessita portanto, de educação especializada e<br />

interpretação de dados, da motivação pelo paciente<br />

e de interações<br />

multiprofissionais”.<br />

(Comitê de Farmácia Clínica – ASHP)


PILARES DE SUSTENTAÇÃO DA<br />

FARMÁCIA CLÍNICA<br />

• Organização da farmácia<br />

com funções e atividades<br />

definidas.<br />

• Desenvolvimento de<br />

recursos humanos.<br />

• Adoção de sistema de<br />

distribuição de<br />

medicamentos adequado.<br />

• Comissão de Farmácia e<br />

Terapêutica (CFT)<br />

atuante e comprometida.<br />

• Implementação de um<br />

centro de informação de<br />

medicamentos no serviço<br />

de farmácia hospitalar.


PADRÕES MÍNIMOS PARA A<br />

APLICAÇÃO DA FARMÁCIA<br />

CLÍNICA<br />

Liderança a e<br />

gerenciamento;<br />

Informação de<br />

medicamentos e<br />

atividades educativas;<br />

Normas para<br />

distribuição,<br />

dispensação<br />

e controle;<br />

Instalações,<br />

equipamentos e demais<br />

recursos;<br />

Pesquisa.


MARCOS<br />

CONCEITUAIS<br />

• ATENÇÃO<br />

FARMACÊUTICA:“a<br />

provisão responsável do<br />

tratamento<br />

farmacológico,<br />

com o propósito de alcançar<br />

ar<br />

resultados<br />

terapêuticos<br />

definidos, que melhorem a<br />

qualidade de vida do<br />

paciente”.<br />

(Hepler<br />

& Strand,1990)


MARCOS<br />

CONCEITUAIS<br />

ATENÇÃO FARMACÊUTICA(AF)<br />

• É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida<br />

no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende<br />

atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades,<br />

compromissos e co-responsabilidades na prevenção de<br />

doenças, promoção e recuperação da saúde de forma<br />

integrada a equipe de saúde. É a interação direta do<br />

farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia<br />

racional e a obtenção de resultados definidos e<br />

mensuráveis, voltados para melhoria da qualidade de<br />

vida. Esta interação também deve envolver as concepções<br />

dos seus sujeitos, respeitando as suas especificidades biopsico-sociais,<br />

sob a ótica da integralidade das ações de<br />

saúde. (OPAS/OMS, 2002 )


Objetivos/Filosofia AF<br />

• OBJETIVO MAIOR : assegurar um tratamento<br />

farmacológico apropriado, efetivo, seguro e<br />

cômodo aos pacientes, satisfazendo suas<br />

necessidades em relação aos medicamentos, a<br />

promoção do uso racional dos mesmos, a<br />

redução de custos com a saúde e a melhoria<br />

contínua da qualidade de vida da população<br />

(Hepler, 1988 ).<br />

• FILOSOFIA DE CONDUTA: centrada no<br />

paciente , por meio da identificação,<br />

prevenção e resolução dos Problemas<br />

Relacionados com os Medicamentos(PRM).<br />

(Ceará. Secretaria de Saúde, 2003 )


MARCOS<br />

CONCEITUAIS<br />

PROBLEMA RELACIONADO COM<br />

MEDICAMENTO (PRM)<br />

• É um problema de saúde relacionado ou suspeito<br />

de está relacionado a farmacoterapia, que interfere<br />

ou pode interferir nos resultados terapêuticos e na<br />

qualidade de vida do usuário (OPAS/OMS, 2002 ).<br />

• O Segundo Consenso de Granada estabelece a<br />

classificação de PRM em seis categorias que, por sua<br />

vez, se agrupam em três classes, como apresenta o<br />

quadro a seguir:


MARCOS<br />

CONCEITUAIS<br />

Quadro 1 - Classificação de Problemas Relacionados com<br />

Medicamentos segundo Consenso de Granada (2002)<br />

NECESSIDADE<br />

PRM 1: O paciente apresenta um problema de saúde por não utilizar o<br />

tratamento farmacológico que necessita.<br />

PRM 2:<br />

O paciente apresenta um problema de saúde por utilizar um<br />

tratamento farmacológico que não necessita.<br />

EFETIVIDADE<br />

PRM 3: O paciente apresenta um problema de saúde por uma inefetividade<br />

não quantitativa do tratamento farmacológico.<br />

PRM 4: O paciente apresenta um problema de saúde por uma inefetividade<br />

quantitativa do tratamento farmacológico<br />

SEGURANÇA<br />

PRM 5: O paciente apresenta um problema de saúde por uma insegurança a não<br />

quantitativa do tratamento farmacológico.<br />

PRM 6: O paciente apresenta um problema de saúde por uma insegurança<br />

quantitativa do tratamento farmacológico.


MARCOS<br />

CONCEITUAIS<br />

ACOMPANHAMENTO/SEGUIMENTO<br />

FARMACOTERAPÊUTICO(SFT)<br />

• É um componente da Atenção Farmacêutica e<br />

configura um processo no qual o farmacêutico se<br />

responsabiliza pelas necessidades do usuário<br />

relacionadas ao medicamento, por meio da detecção,<br />

promoção e resolução de Problemas Relacionados aos<br />

Medicamentos (PRM), de forma sistemática, contínua e<br />

documentada, com o objetivo de alcançar resultados<br />

definidos, buscando a melhoria da qualidade de vida do<br />

usuário (OPAS/OMS, 2002 ).<br />

•FASES PRINCIPAIS: anamnese farmacêutica,<br />

interpretação de dados e processo de orientação.


MARCOS<br />

CONCEITUAIS<br />

INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA (IF)<br />

É um ato planejado, documentando e realizado<br />

junto ao usuário e profissionais de saúde que<br />

visam resolver ou prevenir problemas que<br />

interferem ou podem interferir na<br />

farmacoterapia, sendo parte integrante do<br />

processo de acompanhamento/seguimento<br />

farmacoterapêutico.<br />

Atenção Farmacêutica pressupõe condutas do<br />

farmacêutico que correspondem as<br />

Intervenções em Saúde(IS), que incluem a<br />

Intervenção Farmacêutica (IF), como um


ATENÇÃO FARMACÊUTICA E<br />

FARMÁCIA CLÍNICA COMO<br />

COMPONENTES FUNCIONAIS<br />

CONTATO COM<br />

PACIENTE<br />

ATENÇÃO<br />

FARMACÊUTICA<br />

ORIENTAÇÃO AO<br />

PACIENTE<br />

CONTATO COM<br />

MEDICO<br />

FARMACIA CLÍNICA<br />

ORIENTAÇÃO<br />

À DOENÇA<br />

DISPENSAÇÃO<br />

AÇÕES DE APOIO FARMACÊUTICO<br />

LOGÍSTICA


ATENÇÃO FARMACÊUTICA E<br />

FARMÁCIA CLÍNICA COMO<br />

COMPONENTES FUNCIONAIS<br />

FUNÇÃO<br />

HABILIDADE<br />

RELAÇÕES<br />

CONHECIMEN<br />

TOS<br />

APOIO<br />

FARMÁCIA<br />

CLÍNICA<br />

GESTÃO;<br />

MANIPULAÇÃO<br />

REALIZAÇÃO DE<br />

EUM;<br />

DOCUMENTAÇÃO;<br />

RESPOSTA AOS<br />

SINTOMAS<br />

FORNECEDO-<br />

RES;<br />

PESSOAL;<br />

CLIENTES<br />

MÉDICOS;<br />

ENFERMAGEM<br />

OUTROS PS;<br />

CIM<br />

LEI E ETICA;<br />

CONTABILIDADE;<br />

GERENCIA E<br />

FARMACOLOGIA<br />

FARMACOLOGÍA;<br />

A;<br />

FARMACOTERAPIA;<br />

CLÍNICA MÉDICA; M<br />

SEMIOLOGIA<br />

ATENÇÃO<br />

FARMACÊU<br />

TICA<br />

ACONSELHAMENTO;<br />

COMUNICAÇÃO;<br />

INTERPRETAÇÃO<br />

DE RESULTADOS<br />

CORPO<br />

CLÍNICO;<br />

PACIENTES<br />

FARMACIA SOCIAL:<br />

COMUNICAÇÃO:<br />

PROMOÇAO DA<br />

SAÚDE<br />

FONTE: J W Foppe VAN MIL. Atenção Farmacêutica em Farmacia Comunitaria em Europa.<br />

Revista Pharmaceutical Care. Vol 2 #1 Janeiro-fevereiro 2000


ATIVIDADES DO<br />

FARMACÊUTICO<br />

(Atenção Farmacêutica)<br />

• Seleção dos fármacos mais adequados;<br />

• colaborar com o corpo clínico na tomada de decisões<br />

para a prescrição;<br />

• orientação e aconselhamento aos pacientes sobre o<br />

uso, precauções e administração dos medicamentos;<br />

• a assessoria responsável no uso de medicamentos de<br />

dispensação sem receita médica;<br />

• na monitorização dos tratamentos<br />

farmacoterapêuticos;<br />

• na vigilância do cumprimento de tais tratamentos e<br />

das reações adversas e, na avaliação dos resultados.<br />

(Ceará. Secretaria de Saúde, 2003 ; Hepler, 1988)


VISITA CLÍNICA NO HUWC<br />

O que é?<br />

Qual a importância<br />

para o paciente, para<br />

o Serviço de<br />

Farmácia/<br />

Farmacêutico e para a<br />

Instituição?<br />

Qual o papel do<br />

farmacêutico e dos<br />

acadêmicos de<br />

Farmácia neste<br />

processo?


ESTRATÉGIAS<br />

PARA USO RACIONAL DE ATM – UTI/HUWC<br />

VISITA CLÍNICA PARA MONITORIZAÇÃO DO USO<br />

DE ANTIMICROBIANOS


• "No início, as pessoas se<br />

recusam a acreditar que<br />

uma coisa nova e<br />

estranha possa ser feita;<br />

em seguida, elas<br />

começam a desejar sua<br />

realização e analisar se<br />

há algum empecilho à<br />

implementação;<br />

então<br />

elas percebem que se<br />

pode realmente fazer, e<br />

todo o mundo se<br />

pergunta:<br />

• PORQUE AQUILO NÃO<br />

FOI FEITO ANTES?"<br />

Frances Burnett


A verdade sobre<br />

os Abraços

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