Plano Urbano_ Av.Lusíada | Cidade Universitária | Telheiras ...
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PLANO URBANO_ AV. LUSÍADA | CIDADE UNIVERSITÁRIA | TELHEIRAS<br />
Fig 04 6 05 -Estrutura Edificada <strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong><br />
Fig 04 6 06 -<strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong>_Distribuição Funcional<br />
Fonte: autor, adaptação www.bing.com/maps/<br />
Fonte: autor, adaptação www.bing.com/maps/<br />
0m 250m 750m<br />
Ensino<br />
Desporto e Lazer<br />
Cultural<br />
Hospital<br />
<strong>Plano</strong> de <strong>Telheiras</strong><br />
Os primeiros estudos conhecidos para a área de <strong>Telheiras</strong> foram entregues à equipa francesa da OTAM/Interlande,<br />
coordenada pelo Arquitecto Gilles O’Callaghan. A equipa dedicou-se à elaboração destes estudos no período<br />
compreendido entre 1969 e 1972. O primeiro estudo - Programme D’Amenagement de la Maille de <strong>Telheiras</strong> ,de<br />
1969, traduzido num relatório escrito de análise da realidade e definição de objectivos e planeamento das acções,<br />
e um segundo, em 1972 , o Plan de Masse, onde foi apresentado o plano que reflecte a proposta final entregue<br />
pela equipa, constituindo o primeiro <strong>Plano</strong> de Ordenamento realizado para esta área da cidade.<br />
Algumas das premissas sobre as quais a equipa francesa se fundamentou foram substancialmente alteradas,<br />
nomeadamente com a publicação do decreto de lei nº 576/70 (lei dos solos) e com a própria criação da EPUL [1]<br />
em 1971, possibilitando por um lado, a utilização de outros modelos de ocupação do território, e por outro, a<br />
implementação de esquemas promocionais e produtivos diferentes. Estas razões foram talvez as mais decisivas<br />
para a decisão da EPUL que considerou necessário proceder a uma “actualização” do <strong>Plano</strong> de Urbanização,<br />
traduzindo-se na prática, pela sua revisão em quatro etapas, mantendo-se apenas a estrutura global definida no<br />
plano de 1972, pois não tendo sido possível questionar inicialmente a globalidade do plano anterior, o novo plano<br />
realizado pelos arquitectos Pedro Vieira de Almeida e Augusto Pita , acabou por se traduzir num plano totalmente<br />
novo não assumido a princípio como tal e assentando em diversos objectivos, destacando-se: “ a recuperação<br />
do Núcleo Antigo de <strong>Telheiras</strong>, a implantação e vitalização dos percursos pedonais, a tipologia e conceito de rua,<br />
a substantivação dos espaços exteriores, o grau prescritor do plano em relação aos edifícios, a proposição de<br />
uma linguagem transmissora de exigências formais (esquema de “notação espacial”), a criação de uma “préexistência”<br />
integradora da intervenção arquitectónica, o sistema construtivo subjacente ” (Pita A, 1980:48). O de-<br />
[1] Epul , Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, criada em 1971 através do Decreto de lei nº 613/71 de 31 de Dezembro, esta entidade definia-se como<br />
“pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira, cujo o destino seria o de auxiliar e desenvolver a acção municipal no estudo e<br />
na execução de empreendimentos urbanísticos, e justificava-se na vantagem de se subordinarem a moldes de gestão empresarial os estudos e execução de obras<br />
respeitantes à urbanização ou remodelação de áreas que lhe viessem a ser confiadas” (PITA A,1980).<br />
04 PORQUÊ AQUI?<br />
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