Plano Urbano_ Av.Lusíada | Cidade Universitária | Telheiras ...
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ESTRATÉGIA DE CONTINUIDADE URBANA<br />
Fig 04 3 08 - Impacto das Grandes Artérias de Mobilidade no Território <strong>Urbano</strong><br />
TELHEIRAS<br />
TELHEIRAS<br />
S. DOMINGOS DE BENFICA CAMPO GRANDE<br />
Fonte: autor, adaptação www.bing.com/maps/<br />
<strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong> de Lisboa<br />
A primeira ideia de concentrar todas as instalações da Universidade de Lisboa numa única localização próxima do<br />
Campo Grande, remonta a 1920 quando a Quinta da Torrinha se tornou propriedade do Estado para a construção<br />
da futura Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. O Ante-<strong>Plano</strong> da <strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong>, da autoria dos<br />
arquitectos João Simões e Norberto Corrêa, apresentava já os limites que hoje a definem, Campo Grande, II Circular,<br />
<strong>Av</strong> dos Combatentes e <strong>Av</strong> das Forças Armadas. Previa-se na época que o acesso de maior afluência, fosse o da<br />
<strong>Av</strong> das Forças Armadas para onde se propunha um nó de distribuição, contrariamente, na fronteira com a II Circular<br />
não foi previsto qualquer acesso, de forma a evitar o excesso de circulação no interior do Campus. O primeiro<br />
edifício a ficar concluído foi o Hospital-Faculdade de Santa Maria, da autoria do arquitecto alemão Hermann Distel,<br />
em 1953, posteriormente, seguiram-se os três edifícios que definiam a Praça da Universidade, as Faculdades de<br />
Letras e de Direito e a Reitoria, da autoria do arquitecto Porfírio Pardal Monteiro, tendo o seu sobrinho António<br />
Pardal Monteiro seguido a sequência dos trabalhos após a sua morte.<br />
Alguns anos após a conclusão da <strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong> diversas vozes se insurgiram, criticando e propondo transformações,<br />
que no seu entender, contribuiriam para melhorar a relação do Campus com a cidade e os seus utentes.<br />
A caracterização da configuração espacial adoptada para esta área da cidade, foi descrita num artigo presente na<br />
Revista de Arquitectura, da seguinte forma,“Edifícios-ilhas, postados hieràticamente no vazio inóspito de grandesvagos<br />
espaços, não comunicam no seu interior senão por anónimos corredores e com o exterior senão por solenes<br />
escadarias”. O autor referia no entanto acreditar ser possível operar na <strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong>, propondo a criação<br />
de um sistema, aberto a novas transformações, definindo-o como “ (...) uma estrutura material, arquitectónica, de distribuição,<br />
circulação viária e vida social, veículo interdepartamental, algo como um sistema de «pipe-lines» para a informação e en-<br />
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