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Plano Urbano_ Av.Lusíada | Cidade Universitária | Telheiras ...

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PLANO URBANO_ AV. LUSÍADA | CIDADE UNIVERSITÁRIA | TELHEIRAS<br />

03 1 ESTRUTURAS DE CONTINUIDADE URBANA<br />

O <strong>Plano</strong> urbano realizado para a área envolvente da <strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong>, despoletou inúmeras reflexões acerca<br />

de diferentes temas, que acabariam por procurar responder à problemática fundamental desta zona, nomeadamente,<br />

a falta de continuidade urbana observada a diferentes níveis. Dois elementos foram assim determinantes<br />

na elaboração da proposta, que procurou desenvolver estratégias que promovessem a continuidade urbana deste<br />

lugar. Os dois elementos fundamentais foram então, os sistemas de espaços abertos e o eixo da <strong>Av</strong>enida <strong>Lusíada</strong>.<br />

Os espaços vazios, tão frequentes nesta área da cidade, nomeadamente na <strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong>, se propostos<br />

segundo uma estrutura, ou rede integrada e fluída, poderão ser fundamentais para melhorar a condição actual;<br />

por outro lado, a necessidade de “repensar” a <strong>Av</strong>enída <strong>Lusíada</strong>, que actuando neste momento como barreira<br />

urbana, apresenta fortes potencialidades, pois estabelece uma ligação de extrema importância entre o centro da<br />

cidade (Campo Grande) e a zona de Benfica, importante charneira com áreas mais periféricas, como, Pontinha,<br />

Alfornelos, Buraca, etc..<br />

O capítulo em questão, encontra-se dividido em duas partes distintas: Estruturas de espaços abertos e Artérias<br />

Urbanas. O mesmo, pretende analisar e expôr determinados casos práticos, que apresentando diferentes contextos<br />

e localizações, estabelecem um paralelo com algumas das principais intenções do projecto urbano realizado<br />

para a <strong>Cidade</strong> <strong>Universitária</strong>| <strong>Av</strong>. <strong>Lusíada</strong>.<br />

03 2 ESTRUTURAS DE ESPAÇOS ABERTOS<br />

A estrutura de espaços abertos presentes nas grandes cidades sofreram diversas transformações ao longo<br />

do tempo. Se no presente se defendem estruturas arborizadas integradas no sistema urbano da cidade, até ao<br />

princípio do século XIX, a grande maioria dos espaços verdes, traduziam-se em espaços fechados, encerrados<br />

sobre si mesmos, frequentemente acessíveis a determinadas classes socias e não à população em geral. Tal facto<br />

verificou-se em inúmeras cidades, como é o caso de Londres, onde durante o reinado de George II (entre 1727-<br />

1760), a abertura dos jardins de Kensington aos domingos excluía a entrada de marinheiros, soldados e criados<br />

de libré .<br />

A primeira referência ao conceito de “parque público”, semelhante ao que observamos nos dias de hoje, é frequentemente<br />

associada a John Claudius Loudon. Loudon em 1820, defendeu que estes espaços aumentariam a<br />

capacidade intelectual das classes com menos recursos, e desta forma deveriam ser acessíveis a todos. Assim<br />

propôs a criação de um parque público, numa zona então periférica da cidade de Derby em Inglaterra, pensando<br />

que o mesmo despertaria o interesse comum pela botânica.<br />

03 CASOS DE ESTUDO<br />

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