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A ESTEIE

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33<br />

acompanhamento de lesões nos órgãos geradores<br />

ou perturbações na secreção dos seus productos.<br />

Esta esterilidade assim considerada pode e deve<br />

ser contestada.<br />

Certo é que a diathese localisada no apparelho<br />

gerador dimiuue, umas vezes, a vitalidade das secreções<br />

testiculares ou ovaricas, como na tuberculisação<br />

; outras vezes, impede a circulação d'essas<br />

secreções, enchendo os canaes secretores de productos<br />

mórbidos como na syphilis, no cancro etc.<br />

Umas vezes diminue a vitalidade do espermatosoide<br />

ou do ovulo, outras vezes a da mucosa uterina,<br />

como na anemia ou escrofulose, creando-se assim<br />

más condições de vida ao ovulo fecundado, donde<br />

provem a morte pouco depois da sua impregnação.<br />

D'ahi a concluir-se que toda e qualquer diathese,<br />

arrasta consigo a esterilidade, vae muito. Devem<br />

considerar-se como leis os seguintes princípios:<br />

1.° Paia que uma diathese determine esterilidade,<br />

preciso é que ella incida sobre uma parte<br />

essencial do apparelho genital: testículos, vesículas<br />

seminaes, canaes deferentes e ejaculadôres, etc., no<br />

homem; e ovários, trompas e utero, na mulher.<br />

2.° A esterilidade não é produzida pela diathese<br />

em si, mas sim o resultado das alterações<br />

por ellas causadas.<br />

3.° A permanência ou cessação da esterilidade<br />

estão dependentes da fixidez ou desapparecimento<br />

das lesões genito-diathesicas.<br />

Este principio é de grande importância, pois<br />

que a diathese pôde permanecer constante, sem ser<br />

estenlgenea, contanto que se façam desapparecer<br />

therapeuticamente as suas localisações genitaes.<br />

d) Esterilidade supposta — Agrupam-se<br />

sob esta designação todos os casos d'esterilidade<br />

que não podem ser explicados quer por deslocamentos<br />

orgânicos ou lesões anatomo-diathesicas.<br />

quer por perturbações de vitalidade dos productos<br />

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