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76 Revista de Estu<strong>do</strong>s Linguísticos da <strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> - Vol. 4 - 2009<br />
afixo função etimologia função na língua de exemplo<br />
origem<br />
a mesma<br />
- d o r ,<br />
-<strong>do</strong>ra<br />
- e r a ,<br />
-ero<br />
formação, a partir de predica<strong>do</strong>s<br />
verbais, de substantivos<br />
para a designação <strong>do</strong>s<br />
sujeitos inerentes a estes<br />
predica<strong>do</strong>s<br />
formação, a partir de predica<strong>do</strong>s<br />
verbais, de substantivos<br />
para a designação <strong>do</strong>s<br />
sujeitos inerentes a estes<br />
predica<strong>do</strong>s<br />
-esa formação, a partir de predica<strong>do</strong>s<br />
adjectivais, de substantivos<br />
para a designação<br />
da qualidade destes predica<strong>do</strong>s<br />
-(h)an formação de verbos recíprocos<br />
a partir de verbos forma<strong>do</strong>s<br />
com o prefixo<br />
man-; formação de nomes<br />
de lugares onde certa acção<br />
decorre<br />
-(h)in formação de adjectivos<br />
a partir de predica<strong>do</strong>s<br />
nominais<br />
-ísta formação, a partir de predica<strong>do</strong>s<br />
verbais e nominais,<br />
de substantivos para a designação<br />
<strong>do</strong>s sujeitos inerentes<br />
a estes predica<strong>do</strong>s<br />
-syón formação de substantivos<br />
a partir de predica<strong>do</strong>s verbais<br />
-tibo formação de adjectivos a<br />
partir de predica<strong>do</strong>s verbais<br />
esp. –<strong>do</strong>r,<br />
-<strong>do</strong>ra<br />
esp. –era,<br />
-ero<br />
a mesma<br />
nadadór ‘marinheiro’<br />
< nadá ‘nadar’<br />
kaskaséro ‘alguém quem<br />
conduz como um louco’<br />
< kaskás ‘conduzir<br />
como um louco’ 33<br />
esp. -eza a mesma rikésa ‘riqueza’<br />
< ríko ‘rico’, pobrésa<br />
‘pobreza’ < pobre ‘pobre’<br />
hil. –(h)an sufixo locativo m a n - k w é n t o - h a n<br />
‘contar-se’<br />
< kwénto ‘conto’; tubuhán<br />
‘canavial de açúcar’<br />
< tubú ‘cana-de-açúcar’<br />
hil. –gin marca<strong>do</strong>r duma myedú-hin ‘tími<strong>do</strong>, temeroso’<br />
(?) construção passiva<br />
passada<br />
< myédu ‘me<strong>do</strong>’<br />
esp. -ista a mesma chabacanísta ‘experto<br />
em chabacano’<br />
< chabacano<br />
esp. -ción a mesma dibisyón ‘divisão’ <<br />
dibidí ‘dividir’<br />
esp. -tivo a mesma pensatibo ‘pensativo’<br />
< pensá ‘pensar’<br />
A maior parte <strong>do</strong>s deriva<strong>do</strong>s são semanticamente transparentes.<br />
Há outros, porém, que não o são, como se verifica, por exemplo,<br />
33<br />
Steinkrüger (2003: 259) nota que tanto o verbo como o deriva<strong>do</strong> existem no tagalog. Por<br />
conseguinte, pelo menos essa derivação não é produtiva porque é pouco provável que o tagalog tenha<br />
toma<strong>do</strong> empréstimos às variedades <strong>do</strong> chabacano que Steinkrüger estuda.