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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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50<br />

bem estar 33 . Assim, a combinação <strong>de</strong> indicadores econômicos e sociais é que po<strong>de</strong>rá<br />

permitir a construção <strong>de</strong> perfis mais abrangentes <strong>de</strong> grupos sociais, regiões, ou<br />

setores produtivos, em relação à oferta, <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> e bens e seus impactos<br />

sobre as condições <strong>de</strong> vida, bem estar e <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Segundo Fiszon (1998), a construção <strong>de</strong> indicadores é arbitrária, pela<br />

inexistência <strong>de</strong> técnica ou teoria formal que forneça rigor à questão. Nesse sentido,<br />

European Comission (2001), em documento elaborado para o setor agrícola,<br />

apresenta alguns critérios, recomendações, que indicadores <strong>de</strong>vem aten<strong>de</strong>r: a)<br />

relevância para a política em análise; b) confiabilida<strong>de</strong> conceitual; c) nível <strong>de</strong><br />

agregação apropriado; d) efetivida<strong>de</strong>; e) valida<strong>de</strong> estatística; f) confiabilida<strong>de</strong> analítica;<br />

g) aplicabilida<strong>de</strong> técnica; h) custo-efetivida<strong>de</strong>. Os quadros A.2.1 e A.2.2 apresentam<br />

maior <strong>de</strong>talhe sobre características <strong>de</strong>sejáveis para indicadores e suas limitações, e a<br />

figura A.2.2 ilustra fases do processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> indicadores 34 .<br />

A arbitrarieda<strong>de</strong> do processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> indicadores traz em si um risco<br />

inerente <strong>de</strong> distanciamento do contexto histórico e social do objeto da análise,<br />

reduzindo, assim, as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interpretação e <strong>de</strong> uma aplicação mais<br />

fi<strong>de</strong>digna da informação na elaboração <strong>de</strong> políticas futuras. A construção do<br />

referencial teórico que norteia a seleção e interpretação <strong>dos</strong> indicadores assume,<br />

<strong>de</strong>ssa forma, importância fundamental.<br />

2.4.2. DESENVOLVIMENTO, ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICO<br />

“States should un<strong>de</strong>rtake, at the national level, all necessary measures for the<br />

realization of the right to <strong>de</strong>velopment and shall ensure, inter alia, equality of<br />

opportunity for all in their access to basic resources…” (1986 United Nations<br />

33 Noll (1996) apresenta princípios e critérios gerais que <strong>de</strong>finem os indicadores sociais.<br />

34 Diversas publicações existem sobre elaboração e seleção <strong>de</strong> indicadores. Para indicadores setoriais <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> ver<br />

European Commission (2001), Schipper et al. (2000), Ministry for the Environment (2000a, b); para provisão <strong>de</strong> serviço e condições<br />

<strong>de</strong> vida ver Cairncross et al. (2001); Billig et al.(1999), Fiszon (1998), Heller (1997). Para indicadores sociais ver: OECD/DAC<br />

(1998), FJP/IPEA (1998), Emes & Hahn (2001). Para redução <strong>de</strong> pobreza ver Carvalho & White (1996).

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