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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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neoricardianos, e pelos neomarxistas (Fonseca & Ussher, 200-; Iamamoto et al.,<br />

1999, Nogueira, 1998).<br />

À medida que o modo <strong>de</strong> produção hegemonicamente capitalista evoluiu, a<br />

partir do fim do século XVIII, da forma concorrencial do período do liberalismo, para<br />

formas monopolista e oligopolista, que se consolidaram durante a II Revolução<br />

Industrial, caracterizada pela substituição da energia a vapor pela energia elétrica<br />

e do carvão pelo petróleo, já na meta<strong>de</strong> do séc. XIX, o pensamento econômico<br />

evoluiu em direção à Escola Neoclássica ou Marginalista (1870 até o presente), na<br />

busca <strong>de</strong> interpretações mais fiéis do comportamento da economia. Nomes<br />

importantes <strong>de</strong>ssa escola foram Jevons, Pareto, e Marshall, entre outros (Fonseca &<br />

Ussher, 200-; Nogueira, 1998).<br />

Pelo impacto que causaram, a introdução das novas idéias foi chamada<br />

Revolução Marginalista, tendo levado toda a segunda meta<strong>de</strong> do século XIX apenas<br />

para se estabelecer. Somente entre 1934 e 1947, esta escola retomou seu prestígio, a<br />

partir da ressurgência do pensamento <strong>de</strong> Pareto e do enunciado da Economia do<br />

Bem Estar. Os neoclássicos consi<strong>de</strong>ravam o preço como a variável <strong>de</strong>terminante na<br />

alocação <strong>dos</strong> recursos econômicos. A abordagem teórica central era a Teoria do<br />

valor oriundo das relações <strong>de</strong> troca, fundamentada em conceitos <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>, que<br />

seria o elemento essencial na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões pelas firmas. A análise <strong>de</strong>ssa<br />

escola era microeconômica e postulava a concorrência perfeita e a inexistência <strong>de</strong><br />

crises econômicas, que <strong>de</strong>correriam <strong>de</strong> erros ou aci<strong>de</strong>ntes. Essa escola manteve os<br />

preceitos clássicos em relação ao mercado (liberda<strong>de</strong>) e ao comportamento das<br />

unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção, ou firmas (concorrência perfeita e monopólio) (Fonseca &<br />

Ussher, 200-; Nogueira, 1998).<br />

A Escola Neoclássica é, na verda<strong>de</strong>, um conjunto <strong>de</strong> várias escolas que<br />

apresentam princípios comuns, mas divergem em relação a uma série <strong>de</strong> conceitos

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