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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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errônea associação, feita por seus teóricos, entre dinheiro e riqueza, o que redundaria<br />

apenas em acúmulo <strong>de</strong> metais e não em <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> manufaturas nacionais<br />

e, conseqüentemente, da economia (História, 200-).<br />

A Fisiocracia <strong>de</strong>senvolveu-se na França, no século XVIII, sob o Iluminismo, e<br />

<strong>de</strong>ntre seus principais pensadores figuram François <strong>de</strong> Quesnay, que era físico, e<br />

cuja doutrina foi expressa em seu Tableau Économique, e Cantillon, a quem se<br />

<strong>de</strong>ve, originalmente, a Teoria <strong>de</strong> Valor a partir da Terra. Os fisiocratas <strong>de</strong>fendiam<br />

que apenas o trabalho agrícola era produtivo, pois gerava exce<strong>de</strong>nte e reproduzia<br />

a riqueza. A manufatura apenas transformava todo insumo numa quantida<strong>de</strong><br />

equivalente <strong>de</strong> produto (<strong>de</strong>sconta<strong>dos</strong> os custos), não havendo, portanto, nenhum<br />

exce<strong>de</strong>nte, e o comércio, apenas distribuía os bens. Acreditavam, e nisso se<br />

distinguiam <strong>dos</strong> mercantilistas, que o exce<strong>de</strong>nte assim gerado representaria a riqueza<br />

<strong>de</strong> uma nação, e não o acúmulo <strong>de</strong> metais. Dessa doutrina <strong>de</strong>correm outros<br />

postula<strong>dos</strong>, como o <strong>de</strong>sestímulo ao sistema <strong>de</strong> guildas comerciais e ao monopólio,<br />

e a cobrança <strong>de</strong> um único imposto, sobre a terra produtiva. Distinguiam, ainda, a<br />

existência <strong>de</strong> uma or<strong>de</strong>m positiva, regida pelas convenções sociais, e <strong>de</strong> uma or<strong>de</strong>m<br />

natural, na qual se inseririam as ativida<strong>de</strong>s econômicas. Disso <strong>de</strong>corre seu repúdio à<br />

intervenção do Estado na economia e, portanto, sua <strong>de</strong>fesa do laissez-faire, bem<br />

como a crença no alcance <strong>de</strong> um equilíbrio fixo pelo fluxo <strong>de</strong> renda entre as, assim<br />

<strong>de</strong>nominadas, classe produtiva (agricultores), classe <strong>dos</strong> proprietários <strong>de</strong> terra, e<br />

classe estéril (to<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>mais) (Fonseca & Ussher, 200-; História, 200-).<br />

A Escola Clássica, que junto com os Pré-clássicos constituiu a gran<strong>de</strong> Escola<br />

<strong>de</strong> pensamento da Economia Política (da Antigüida<strong>de</strong> até cerca <strong>de</strong> 1870), incluiu<br />

várias linhas <strong>de</strong> pensamento, como os liberais das escolas inglesa e francesa, os<br />

marxistas, os proto-marginalistas.

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