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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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Os Primeiros pensadores econômicos viveram na Grécia e Roma Antigas,<br />

tendo-se <strong>de</strong>stacado Aristóteles e Xenofonte. Já nesse período, as socieda<strong>de</strong>s se<br />

<strong>de</strong>frontaram com questões como a distinção e a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> preço e valor para<br />

bens e <strong>serviços</strong>. Os Escolásticos, filósofos e teólogos, membros da Igreja Católica,<br />

<strong>de</strong>stacaram-se durante a Ida<strong>de</strong> Média, especialmente séculos XIII e XIV. Nesse<br />

período, em que a produção e disseminação do conhecimento eram dominadas pela<br />

Igreja, as relações econômicas eram avaliadas sob o prisma da ética e da religião, o<br />

que imprimiu ao pensamento econômico o peso <strong>dos</strong> dogmas católicos e <strong>dos</strong> textos da<br />

Bíblia. São Tomás <strong>de</strong> Aquino foi um <strong>de</strong> seus principais pensadores. Esta Escola<br />

empreen<strong>de</strong>u calorosos <strong>de</strong>bates sobre temas que permanecem atuais, como: direito à<br />

proprieda<strong>de</strong> privada; exploração <strong>de</strong> monopólios e apropriação <strong>de</strong> rendas<br />

diferenciais; <strong>de</strong>terminação do justo preço e/ou do valor <strong>dos</strong> bens e <strong>serviços</strong> (se<br />

baseado no custo <strong>de</strong> produzi-lo, ou na sua utilida<strong>de</strong>, em comparação a outros bens)<br />

e o estabelecimento <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> interesse, ou usura, isto é, a atribuição <strong>de</strong> valor<br />

intrínseco ao dinheiro, o que consi<strong>de</strong>ravam imoral (Fonseca & Ussher, 200-; Horta<br />

apud Sauer, 2000).<br />

Os Mercantilistas estabeleceram-se no contexto <strong>dos</strong> <strong>de</strong>scobrimentos<br />

marítimos e da expansão comercial assim propiciada, durante os séculos XVI e<br />

XVII, tendo-se <strong>de</strong>stacado o francês Jean-Baptiste Colbert e o inglês Thomas Mun. A<br />

teoria e a prática mercantilistas <strong>de</strong>fendiam o fortalecimento do po<strong>de</strong>r nacional,<br />

absolutista, através do acúmulo <strong>de</strong> reservas monetárias, sob a forma <strong>de</strong> metais<br />

preciosos. Para tanto, pregavam a centralização da economia, a exploração das<br />

colônias, através da extração <strong>de</strong> matérias-primas e <strong>de</strong> relações comerciais <strong>de</strong><br />

monopólio, e o po<strong>de</strong>rio militar. Os países que não pu<strong>de</strong>ssem assegurar sua própria<br />

produção <strong>de</strong> metais preciosos <strong>de</strong>veriam adquiri-los às custas <strong>de</strong> um saldo favorável<br />

da balança comercial e, conseqüentemente, do aumento da produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus<br />

recursos produtivos, sobretudo o trabalho. Os críticos do Mercantilismo alegavam uma

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