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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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259<br />

Ministério das Minas e Energia - MME<br />

Secretaria Nacional <strong>de</strong> Energia - SNE<br />

Departamento Nacional <strong>de</strong> Águas e Energia Elétrica - DNAEE<br />

ELETROBRÁS<br />

Centrais Elétricas<br />

Brasileiras<br />

GCOI<br />

Grupo Coor<strong>de</strong>nador<br />

da Operação<br />

Interligada<br />

GCPS<br />

Grupo<br />

Coor<strong>de</strong>nador do<br />

Planejamento <strong>dos</strong><br />

Sistemas<br />

Concessionárias <strong>de</strong><br />

<strong>serviços</strong> <strong>públicos</strong> <strong>de</strong><br />

energia elétrica<br />

Figura 3.42 - Estrutura institucional do setor elétrico antes da reestruturação.<br />

Fonte: Oliveira et al., 1997.<br />

Uma série <strong>de</strong> fatores foi apresentada para justificar a reestruturação do setor.<br />

De início, os compromissos do Brasil com o FMI, <strong>de</strong> redução do Estado na economia e<br />

equilíbrio fiscal, e os próprios objetivos estabeleci<strong>dos</strong> no artigo 1 o<br />

da lei 8.031, <strong>de</strong><br />

criação do PND (Pinheiro & Giambiagi, 1999), que <strong>de</strong>terminaram as características da<br />

reestruturação <strong>de</strong> vários setores privatiza<strong>dos</strong>. Na segunda fase do PND, sob FHC, o<br />

setor elétrico foi incluído <strong>de</strong>ntre as metas imediatas <strong>de</strong> privatização. Como<br />

mencionado, os esta<strong>dos</strong> foram induzi<strong>dos</strong> a incluir parte <strong>de</strong> seus ativos no programa <strong>de</strong><br />

reescalonamento <strong>de</strong> dívidas com o governo fe<strong>de</strong>ral e estes ativos concentraram-se,<br />

sobretudo no setor elétrico. Esta concentração também não foi casual, uma vez que,<br />

pelas características acionárias do setor, o mo<strong>de</strong>lo fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestatização <strong>de</strong>pendia<br />

da venda das distribuidoras estaduais. Assim, antes mesmo <strong>de</strong> estabelecido o marco<br />

regulatório, as concessionárias <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> começaram a ser vendidas.<br />

Oliveira et al., 1997, mencionam o interesse que o capital privado apresentava,<br />

naquele momento, 1995/1996, pela compra das companhias brasileiras, uma vez que<br />

a <strong>de</strong>manda nos países <strong>de</strong>senvolvi<strong>dos</strong> estava em <strong>de</strong>saceleração. A existência <strong>de</strong> um<br />

mercado em expansão atraiu o interesse <strong>de</strong> produtores transnacionais <strong>de</strong><br />

equipamentos elétricos para o Brasil, bem como <strong>de</strong> empresas energéticas e utilities<br />

européias e americanas, que tentavam, também, atuar em merca<strong>dos</strong> com <strong>de</strong>manda

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