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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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percentuais significativos (cerca <strong>de</strong> 20%) para água, esgotamento (que po<strong>de</strong> ser<br />

estimada indiretamente a partir da figura) e coleta <strong>de</strong> lixo. Nota-se, também, que o<br />

progresso da ampliação do atendimento nesta última década não apresenta o mesmo<br />

ritmo <strong>de</strong> perío<strong>dos</strong> anteriores, mesmo diante <strong>de</strong> níveis ainda substancialmente altos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>satendimento.<br />

Os da<strong>dos</strong> apresenta<strong>dos</strong> no anexo 9 <strong>de</strong>talham as condições <strong>de</strong> abastecimento e<br />

déficit quanto a <strong>serviços</strong> <strong>de</strong> saneamento básico, <strong>de</strong>sagregando as informações por<br />

classes <strong>de</strong> rendimentos e gran<strong>de</strong>s regiões. O padrão estrutural <strong>de</strong> <strong>de</strong>satendimento<br />

também se repete nesse caso, com os piores índices exibi<strong>dos</strong> pelas áreas rurais,<br />

região Nor<strong>de</strong>ste e segmentos <strong>de</strong> baixa renda. No caso do abastecimento <strong>de</strong> água, a<br />

região Norte apresentou um perfil inesperado, com piora do nível <strong>de</strong> atendimento, já<br />

consi<strong>de</strong>rando que apenas a zona urbana é consi<strong>de</strong>rada na base <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> da PNAD.<br />

Alguns <strong>de</strong>talhes diferenciam o déficit <strong>de</strong> saneamento do não atendimento com energia<br />

elétrica, em função do tipo <strong>de</strong> informação levantado pela PNAD. Isto é, quando se<br />

<strong>de</strong>tecta a não existência <strong>de</strong> iluminação elétrica num domicílio, <strong>de</strong> imediato po<strong>de</strong>-se<br />

inferir que não há fornecimento <strong>de</strong> energia, ainda que não convencional. Em relação<br />

ao saneamento, as soluções convencionais e não convencionais estão discriminadas<br />

e, em alguns casos, são sanitariamente a<strong>de</strong>quadas, configurando acesso ao serviço.<br />

Observa-se que o atendimento com soluções convencionais, a<strong>de</strong>quadas, <strong>de</strong><br />

saneamento básico apresenta uma correlação bastante forte com a renda, tanto em<br />

meio urbano, quanto em meio rural, excetuando-se duas situações: o emprego <strong>de</strong><br />

fossa séptica no meio urbano e a coleta indireta <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>dos</strong>, para a média do<br />

país. De forma geral, o déficit das classes <strong>de</strong> baixa renda, urbana e rural, pelos<br />

<strong>serviços</strong> é bastante superior à média nacional, em to<strong>dos</strong> os casos, <strong>de</strong>stacando-se a<br />

falta <strong>de</strong> solução a<strong>de</strong>quada para remoção <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos. As classes <strong>de</strong> rendimentos acima<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>z salários mínimos estão basicamente atendidas com to<strong>dos</strong> os <strong>serviços</strong> <strong>de</strong><br />

saneamento básico, não havendo praticamente variação no percentual <strong>de</strong> atendimento

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