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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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estar efetivamente minimiza qualquer impacto positivo advindo das reformas liberais.<br />

Soares (2001) ressalta a importância assumida pela promoção <strong>de</strong> políticas sociais <strong>de</strong><br />

universalização do acesso a <strong>serviços</strong> <strong>de</strong> infra-estrutura, sobretudo saneamento básico<br />

e energia, que passam a significar, num contexto como este, significativo reforço para<br />

as populações carentes à guisa <strong>de</strong> renda indireta.<br />

A problemática da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> renda evi<strong>de</strong>ncia-se nos<br />

da<strong>dos</strong> das figuras 3.24 e 3.25. Nota-se uma redução do número <strong>de</strong> pessoas abaixo<br />

das linhas <strong>de</strong> pobreza e <strong>de</strong> indigência, em termos relativos e absolutos no período<br />

entre 1985 e 1999. Todavia, mais <strong>de</strong> 50 milhões <strong>de</strong> indivíduos permanecem abaixo da<br />

linha <strong>de</strong> pobreza e, nesse universo, mais <strong>de</strong> 20 milhões, abaixo da linha <strong>de</strong><br />

indigência 39 . Quanto aos níveis <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> renda, embora tenha havido uma<br />

pequena mudança no montante apropriado pelos segmentos medi<strong>dos</strong> (redução pelos<br />

mais ricos e ligeiro aumento pelos mais pobres) a partir do início da década <strong>de</strong> 1990,<br />

numa perspectiva temporal mais ampla vê-se que essa proporção apenas oscilou em<br />

torno <strong>dos</strong> mesmos níveis, ao longo <strong>de</strong> 15 anos (cerca <strong>de</strong> 50% pelos 10% mais ricos,<br />

cerca <strong>de</strong> 10% pelos 50% mais pobres e menos <strong>de</strong> 5% pelos 20% mais pobres) (figura<br />

3.25) 40 .<br />

39 Para discussão sobre <strong>de</strong>terminação e emprego <strong>de</strong> diferentes indicadores <strong>de</strong> pobreza e linhas <strong>de</strong> pobreza ver Soares, 2001;<br />

Fundação João Pinheiro, 1998, e Rocha, 1998.<br />

40 Ver Cohn, 1999a.

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