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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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214<br />

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jan/98<br />

-5<br />

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(%)<br />

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jul/01<br />

out/01<br />

jan/02<br />

abr/02<br />

5375 - NFSP sem <strong>de</strong>svalorização cambial (% PIB) - Fluxo mensal corrente - Resultado<br />

operacional - Total - Setor público consolidado - % - M<br />

Figura 3.14 – Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento do setor público (NFSP) sem correção<br />

cambial (déficit operacional) – % do PIB - Brasil – mensal - 1998 a 2002<br />

Fonte: Banco Central do Brasil, 2002. (M) = mensal.<br />

Quanto à mo<strong>de</strong>rnização da economia e aumento <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>,<br />

alicerça<strong>dos</strong> em aumento da participação do capital privado e estrangeiro, a tabela 3.62<br />

e as figuras 3.15 a 3.18 mostram que a realida<strong>de</strong> foi distinta. Se por um lado ocorreu<br />

aumento da participação do investimento direto estrangeiro, atribuído às privatizações,<br />

além <strong>de</strong> esta participação permanecer em patamar pouco significativo em relação ao<br />

PIB, nota-se uma profunda alteração do perfil <strong>de</strong>sse investimento, que migrou do setor<br />

<strong>de</strong> transformação, potencial gerador <strong>de</strong> divisas, para o setor <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> (tabela 3.62).<br />

A alegação apresentada por investidores foi <strong>de</strong> que o câmbio fixo não favorecia<br />

o investimento nos setores exportadores, preferindo direcionar seus fun<strong>dos</strong> para áreas<br />

<strong>de</strong> retorno mais seguro à época (Boletim do Sobeet, 2002; Indústrias, 2002). Como<br />

consequência, os impactos positivos sobre a balança comercial foram diminutos,<br />

contradizendo uma das principais promessas apresentadas à socieda<strong>de</strong> como<br />

justificativa para a privatização do setor produtivo estatal. Quanto aos valores, a figura<br />

3.16 mostra que a participação <strong>de</strong> capital estrangeiro em moeda corrente nas<br />

privatizações não chegou a US$ 4 bilhões, nos “picos”, sendo o “grosso” do capital<br />

representado por “moedas <strong>de</strong> privatização” (anexo 6).

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