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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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gestão municipal é largamente predominante na região su<strong>de</strong>ste (que possui mais<br />

municípios), enquanto nas outras, o número <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> estaduais e municipais é mais<br />

equilibrado. No nor<strong>de</strong>ste e norte, sobretudo, os sistemas <strong>de</strong> esgotos são<br />

majoritariamente estaduais. A Fundação SESP, pioneira na difusão <strong>dos</strong> <strong>serviços</strong>, não<br />

se sobressai em 1974. O número <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s sem sistemas <strong>de</strong> esgotos é superior ao<br />

número das cida<strong>de</strong>s com algum sistema. Nas suas respectivas áreas <strong>de</strong> cobertura, os<br />

sistemas municipais se sobressaem, uma vez mais, com maiores índices <strong>de</strong><br />

atendimento pelos dois <strong>serviços</strong> (tabelas A.5.1 e A.5.2).<br />

Quanto à estrutura <strong>de</strong> fornecimento do serviço, algumas discrepâncias surgem<br />

entre o tamanho da população e parâmetros como o volume mensal <strong>de</strong> água<br />

produzido ou reservado, <strong>de</strong>notando alguma incoerência no planejamento ou na<br />

operação. Exemplo disso são os esta<strong>dos</strong> da Bahia e Pernambuco, com população<br />

próxima e volume produzido <strong>de</strong> água bastante distintos. No geral, as proporções entre<br />

populações e os as estruturas são coerentes.<br />

Deve-se mencionar que o planejamento, baseado em mo<strong>de</strong>los top-down, <strong>de</strong><br />

ampliação <strong>de</strong> oferta, mais <strong>de</strong> uma vez partiu da adoção <strong>de</strong> premissas<br />

excessivamente otimistas <strong>de</strong> crescimento da economia como um todo e do próprios<br />

setores, bem como das condições para obtenção <strong>de</strong> recursos e financiamento, que<br />

levaram, ou à frustração das metas estabelecidas nos próprios planos, ou, num<br />

sentido contrário, ao “inchamento” verificado no final da década <strong>de</strong> 1960 no setor<br />

elétrico. Os planos 95 e 2000, embora consi<strong>de</strong>rassem um elevado ritmo <strong>de</strong><br />

crescimento da economia, já apresentaram algumas recomendações quanto ao<br />

adiamento <strong>de</strong> algumas obras. Embora o conceito <strong>de</strong> planejamento integrado <strong>de</strong><br />

recursos, e gerenciamento da <strong>de</strong>manda, tanto para a indústria energética, quanto<br />

para a “indústria da água”, viesse sendo <strong>de</strong>senvolvido internacionalmente já na<br />

década <strong>de</strong> 1970, não foi sistematicamente incorporado à prática, nem do setor<br />

elétrico, nem do setor <strong>de</strong> saneamento, nesse período.

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