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Análise comparativa dos serviços públicos de ... - IEE/USP

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163<br />

M. Gerais 402 320 44,4 24 596 1,1 4.426,9<br />

Esp. Santo 33 20 9,2 16 131 0,2 251,2<br />

R.<strong>de</strong> Janeiro 10 54 59,8 2 204 0,0 2.301,2<br />

São Paulo 400 171 27,3 35 260 8,7 19.622,1<br />

Sul<br />

Paraná 29 272 18,9 2 365 0,0 943,7<br />

S. Catarina 3 194 2,5 0 194 0,0 35,2<br />

R.G. Sul 23 209 5,3 0 530 0,0 1.069,4<br />

Centro<br />

Oest<br />

Mato<br />

5 79 4,4 0 145 0,0 52,0<br />

Grosso<br />

Goiás 13 208 7,8 0 102 0,0 528,3<br />

D. Fe<strong>de</strong>ral 1 0 37,9 0 0 0,0 867,5<br />

Fonte: Banco Nacional da Habitação, 1974. (*) Da<strong>dos</strong> <strong>de</strong>mográficos: ver anexo 5.<br />

Exclusivamente população urbana; (**) Informação referente apenas a municípios (vilas não<br />

incluídas); (***) da<strong>dos</strong> incoerentes, não foram transcritos; (1) re<strong>de</strong> =interceptores + coletores.<br />

Com a aceleração do processo <strong>de</strong> urbanização, a partir da década <strong>de</strong> 1930, os<br />

índices <strong>de</strong> cobertura com <strong>serviços</strong> <strong>de</strong> saneamento básico <strong>de</strong>caíram rapidamente. O<br />

censo <strong>de</strong> 1960 apontou um atendimento <strong>de</strong> 43,3% com abastecimento <strong>de</strong> água por<br />

re<strong>de</strong> convencional e 27,6% com coleta <strong>de</strong> esgotos, também convencional<br />

(CEPIS/OPS, 2000; Aliança Pesquisa e Desenvolvimento, 1995). Em 1967, 22,8<br />

milhões <strong>de</strong> pessoas eram atendidas por <strong>serviços</strong> <strong>públicos</strong> <strong>de</strong> água (50% da população<br />

urbana) e menos <strong>de</strong> 30% da população urbana dispunha <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> <strong>de</strong> esgotos<br />

constituí<strong>dos</strong> por re<strong>de</strong>s coletoras (ISPN, 1995). Os resíduos sóli<strong>dos</strong>, como mencionado,<br />

não eram levanta<strong>dos</strong> em pesquisas oficiais até 1991.<br />

Analisando os números extraí<strong>dos</strong> da Pesquisa Nacional <strong>de</strong> Saneamento Básico<br />

<strong>de</strong> 1974 (tabelas 3.37, 3.38, A.5.1 e A.5.2), observa-se que, em linhas gerais, os<br />

índices <strong>de</strong> atendimento são baixos, não ultrapassando a faixa <strong>de</strong> 80% para água e<br />

40% para esgotos. A Região Su<strong>de</strong>ste é a que apresenta o melhor <strong>de</strong>sempenho, e em<br />

especial o estado <strong>de</strong> São Paulo, em coerência com a trajetória <strong>de</strong> formação do setor<br />

(seções 3.2.3.3 e 3.3.3.1). As cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior porte são privilegiadas em relação às<br />

vilas, outra característica estrutural do setor. O mercado <strong>dos</strong> <strong>serviços</strong> é,<br />

predominantemente, resi<strong>de</strong>ncial, <strong>de</strong>notando sua importância social (BNH, 1974).<br />

Os sistemas geri<strong>dos</strong> por entida<strong>de</strong>s municipais predominam, em âmbito<br />

nacional, tanto no abastecimento <strong>de</strong> água quanto no esgotamento sanitário, sendo<br />

amplamente superior nesse caso, principalmente por influência da Região Su<strong>de</strong>ste. A

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