Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo
Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo
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Resumo<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong><br />
<strong>Sistemas</strong> <strong>Lineares</strong> e <strong>Invariantes</strong> <strong>no</strong><br />
<strong>Tempo</strong><br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
lco@ist.utl.pt<br />
Instituto Superior Técnico<br />
SLITs discretos.<br />
O somatório de convolução.<br />
SLITs contínuos.<br />
A convolução contínua.<br />
Propriedades dos SLITs.<br />
Representação por equações diferenciais.<br />
Representação por equações às diferenças.<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.1/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.2/32<br />
Representação de Sequências<br />
Resposta ao Impulso<br />
Qualquer sequência pode ser expressa em termos de uma<br />
soma de impulsos unitários escalados e deslocados <strong>no</strong><br />
tempo:<br />
x(n)=<br />
+∞∑<br />
k=−∞<br />
x(k)δ(n−k)<br />
Resposta de um sistema a um impulso localizado <strong>no</strong><br />
instante k:<br />
h k (n)=S (δ(n−k)),∀ n<br />
Representação da entrada como uma soma de impulsos:<br />
x(n)=<br />
+∞∑<br />
k=−∞<br />
x(k)δ(n−k)<br />
Saída do sistema:<br />
⎛<br />
y(n)=S⎜⎝<br />
+∞∑<br />
k=−∞<br />
⎞<br />
x(k)δ(n−k) ⎟⎠<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.3/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.4/32
Sistema Linear<br />
y(n)=<br />
⎛<br />
y(n)=S⎜⎝<br />
+∞∑<br />
SLITs<br />
+∞∑<br />
k=−∞<br />
⎞<br />
x(k)δ(n−k) ⎟⎠<br />
x(k)S (δ(n−k))=<br />
+∞∑<br />
k=−∞<br />
k=−∞<br />
Invariância <strong>Tempo</strong>ral:<br />
h k (n)=h(n−k)−→ y(n)=<br />
+∞∑<br />
k=−∞<br />
x(k)h k (n)<br />
x(k)h(n−k)<br />
Somatório de Convolução<br />
y(n)= x(n)∗h(n)=<br />
+∞∑<br />
k=−∞<br />
x(k)h(n−k)<br />
Num SLITdiscreto, conhecida a sua resposta impulsiva é<br />
possível calcular a resposta a qualquer sinal de entrada<br />
através do somatório de convolução.<br />
Realização gráfica de h(n−k)=h(−(k−n))<br />
1. reflectir h(k) em relação à origem para obter h(−k);<br />
2. deslocar a origem da sequência reflectida para k=n.<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.5/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.6/32<br />
Convolução Gráfica<br />
Propriedades da Convolução<br />
z(n)= x(n)∗y(n)=<br />
...<br />
+∞∑<br />
m=−∞<br />
0 1 2 3 4 5 6 7<br />
3<br />
4<br />
4<br />
3<br />
x(m)y(n−m)<br />
8 9<br />
x(m)<br />
...<br />
m<br />
y(n−m)<br />
8 9<br />
0 1 2 3 4 5 6 7 m<br />
...<br />
A operação de convolução é comutativa:<br />
x(n)∗h(n)=h(n)∗ x(n)<br />
A operação de convolução é associativa:<br />
x(n)∗(h 1 (n)∗h 2 (n))=(x(n)∗h 1 (n))∗h 2 (n)<br />
A operação de convolução é distributiva em relação à<br />
adição:<br />
...<br />
1<br />
2<br />
2<br />
1<br />
z(n)<br />
...<br />
x(n)∗(h 1 (n)+h 2 (n))= x(n)∗h 1 (n)+ x(n)∗h 2 (n)<br />
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
n<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.7/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.8/32
Representação de Sinais Contínuos<br />
Usando a propriedade da amostragem do impulso:<br />
x(t)δ(t−t 0 )= x(t 0 )δ(t−t 0 )<br />
é possível representar qualquer sinal contínuo na forma do<br />
integral de impulsos:<br />
x(t)<br />
= x(t)<br />
=<br />
=<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
δ(t−τ)dτ<br />
x(t)δ(t−τ)dτ<br />
x(τ)δ(t−τ)dτ<br />
<strong>Sistemas</strong> Contínuos<br />
Resposta de um sistema a um impulso localizado <strong>no</strong><br />
instanteτ:<br />
h τ (t)=S (δ(t−τ)),∀t∈<br />
Representação da entrada como impulsos:<br />
Saída do sistema:<br />
x(t)=<br />
y(t)=S<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
(∫ +∞<br />
−∞<br />
x(τ)δ(t−τ)dτ<br />
)<br />
x(τ)δ(t−τ)dτ<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.9/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.10/32<br />
Sistema Linear<br />
y(t)=<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
SLITs Contínuos<br />
y(t)=S<br />
(∫ +∞<br />
−∞<br />
x(τ)S (δ(t−τ)dτ)=<br />
)<br />
x(τ)δ(t−τ)dτ<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
x(τ)h τ (t)dτ<br />
Integral de Convolução<br />
y(t)= x(t)∗h(t)=<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
x(τ)h(t−τ)dτ<br />
Num SLIT contínuo, conhecida a sua resposta impulsiva<br />
é possível calcular a resposta a qualquer sinal de entrada<br />
através do integral de convolução.<br />
Invariância <strong>Tempo</strong>ral:<br />
h τ (t)=h(t−τ)−→ y(t)=<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
x(τ)h(t−τ)dτ<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.11/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.12/32
Convolução Gráfica<br />
Exemplo<br />
z(t)= x(t)∗y(t)=<br />
...<br />
...<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
0 1 2 3 4 5 6 7<br />
x(τ)y(t−τ)dτ<br />
8 9<br />
x( τ)<br />
...<br />
τ<br />
y(t− τ)<br />
...<br />
10<br />
Considere o SLIT com resposta impulsiva h(n):<br />
h(t)=u(t)<br />
sabendo que a sua entrada vale:<br />
x(t)=e −at u(t), a>0<br />
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
τ<br />
determine a saída:<br />
z(t)<br />
... ...<br />
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 t<br />
Solução:<br />
y(t)= x(t)∗h(t)<br />
y(t)= 1 a (1−e−at )u(t)<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.13/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.14/32<br />
Associação em Cascata de SLITs<br />
Associação em Paralelo de SLITs<br />
x(t)<br />
✲<br />
h 1 (t)<br />
w(t)<br />
✲<br />
h 2 (t)<br />
y(t)<br />
✲<br />
✲<br />
h 1 (t)<br />
h(t)=h 1 (t)∗h 2 (t)<br />
x(t)<br />
✲<br />
h 2 (t)<br />
✎☞ ❄ y(t) ✲<br />
✍✌<br />
✻<br />
h(t)=h 1 (t)+h 2 (t)<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.15/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.16/32
SLITs Com e Sem Memória<br />
SLITs discretos sem memória:<br />
a resposta ao impulso tem de ser um impulso:<br />
h(n)=Kδ(n).<br />
o somatório de convolução resume-se a um<br />
termo: y(n)=Kx(n).<br />
SLITs contínuos sem memória:<br />
a resposta ao impulso tem de ser um impulso<br />
contínuo: h(t)=Kδ(t).<br />
o integral de convolução resume-se a: y(t)=Kx(t).<br />
Invertibilidade de SLITs<br />
A cascata de um SLIT com o seu inverso tem de verificar:<br />
h(n)∗h i (n)=δ(n)<br />
No caso contínuo:<br />
h(t)∗h i (t)=δ(t)<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.17/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.18/32<br />
Causalidade de SLITs<br />
Para um SLIT ser causal a sua resposta ao impulso tem<br />
de ser causal:<br />
No caso contínuo:<br />
h(n)=0, para n
Estabilidade de SLITs<br />
Resposta ao Escalão Discreto<br />
O SLIT contínuo é estável se a resposta ao impulso for<br />
absolutamente integrável:<br />
∫ +∞<br />
−∞<br />
|h(τ)|dτ
Solução da Eq. Diferencial<br />
Exemplo<br />
A solução decompõe-se numa solução particular mais a<br />
solução da equação homogénea (resposta natural do<br />
sistema):<br />
N∑ d k y(t)<br />
a k = 0<br />
dt k<br />
k=0<br />
A solução só fica completamente especificada dado um<br />
conjunto de condições iniciais. Iremos assumir na maior<br />
parte dos casos, que o sistema se encontra em repouso<br />
<strong>no</strong> instante t 0 :<br />
Considere o SLIT descrito pela equação diferencial:<br />
dy(t)<br />
dt<br />
+ 2y(t)= x(t)<br />
Determine y(t) sabendo que x(t) tem a forma geral:<br />
x(t)=Ke 3t u(t)<br />
y(t 0 )= dy(t 0)<br />
dt<br />
=...= dN−1 y(t 0 )<br />
dt N−1 = 0<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.25/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.26/32<br />
Equações às Diferenças<br />
Solução Recursiva<br />
A contrapartida discreta das equações diferenciais são as<br />
equações às diferenças:<br />
N∑<br />
a k y(n−k)=<br />
k=0<br />
M∑<br />
b k x(n−k)<br />
A solução divide-se também numa solução particular e na<br />
solução da equação homogénea:<br />
k=0<br />
As equações às diferenças podem adicionalmente serem<br />
resolvidas de forma recursiva:<br />
y(n)= 1 ⎤<br />
M∑<br />
N∑<br />
a<br />
⎡⎢⎣ b k x(n−k)− a k y(n−k) ⎥⎦<br />
0<br />
k=0<br />
Conhecidas a entrada <strong>no</strong> instante n e anteriores e as<br />
saídas anteriores, a solução recursiva permite obter y(n).<br />
k=1<br />
N∑<br />
a k y(n−k)=0<br />
k=0<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.27/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.28/32
Resposta Impulsiva Finita<br />
Exemplo<br />
No caso particular em que N= 0 e a 0 = 1 a saída <strong>no</strong><br />
instante n só depende da entrada:<br />
y(n)=<br />
M∑<br />
b k x(n−k)<br />
Neste caso a resposta ao impulso tem duração finita<br />
(sistema FIR):<br />
k=0<br />
Considere a equação às diferenças:<br />
y(n)− 1 y(n−1)= x(n)<br />
2<br />
Considerando que o sistema se encontra em repouso<br />
inicial, determine a sua saída quando a entrada for:<br />
x(n)=Kδ(n)<br />
h(n)=<br />
{<br />
bk 0≤n≤ M<br />
0 <strong>no</strong> caso contrário<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.29/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.30/32<br />
Diagrama de Blocos (Discreto)<br />
Diagrama de Blocos (Contínuo)<br />
x(n)<br />
b<br />
✲<br />
✎☞<br />
✲<br />
✍✌<br />
✻<br />
y(n)<br />
✲<br />
❄<br />
x(t)<br />
b/a<br />
✲<br />
✎☞<br />
✲<br />
✍✌<br />
✻<br />
y(t)<br />
✲<br />
❄<br />
D<br />
D<br />
−a<br />
✛<br />
y(n−1)<br />
−1/a<br />
✛<br />
dy(t)<br />
dt<br />
y(n)=bx(n)−ay(n−1)<br />
dy(t)<br />
dt<br />
= bx(t)−ay(t)<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.31/32<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
Sinais e <strong>Sistemas</strong> – p.32/32