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DÂS RELAÇÕES FAMILIÄRES DOS ESCRAVOS NO ... - DSpace

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práticas das leis para a emancipação do escravo. Servem-lhe de<br />

fonte obras eclesiásticas e ordenações jurídicas do século XIX.<br />

0 tema se volta ao Paraná do século XIX no item 3.<br />

Começa pelo ideário da família paranaense - ideário esse que<br />

deveria se estender à população escrava -; apresenta o número e<br />

a ocupação básica dessa população, para tratar a seguir da<br />

quantificação do casamento formal entre os escravos. Aqui as<br />

fontes são artigos de jornais da época, registros oficiais de<br />

governos e levantamentos realizados na Catedral de Curitiba.<br />

As possibilidades de consolidação da família escrava e<br />

as relações no seu interior são mostradas no item 4. Construído<br />

a partir de anúncios de jornais de vendas e fugas, processos<br />

crimes e outros documentos oficiais, o item enfoca a prática<br />

dos senhores e a vivência da relação familiar entre os<br />

escravos. Destacando situações específicas da vida no<br />

cativeiro, procura-se explorar comportamento, sentimentos e<br />

desejos na tentativa de compreender o significado prático da<br />

família para o escravo.<br />

Vale neste ponto uma ressalva. Pensou-se, inicialmente,<br />

em fundamentar a parte relativa à vivência familiar<br />

propriamente dita apenas nos processos crimes, já que<br />

constituem fonte de grande valor histórico. Mas os detalhes<br />

encontrados em outros documentos e nos anúncios de jornais<br />

acabaram por sugerir um tratamento diferente ao tópico e,<br />

assim, passaram a compor uma espécie de moldura aos relatos dos<br />

processos crimes. Estes, no entanto, não perderam sua força<br />

documental, apenas estão circundados por outras fontes. Aliás,<br />

vale também explicar aqui porque os processos crimes têm<br />

tratamento gráfico diferenciado no texto. Sendo autos<br />

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