Coordenação de monografia - Unioeste
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É importante assinalar que o aluno que não comparece às orientações ao longo do período<br />
letivo ou até mesmo aparece <strong>de</strong> “última hora” com um suposto “trabalho pronto”<br />
<strong>de</strong>scre<strong>de</strong>ncia-se perante a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vir a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o “trabalho”. Não se aceita<br />
“trabalhos” via “orientação fantasma”. A participação e o envolvimento do docente que<br />
orienta na pesquisa do estudante justifica-se pura e simplesmente pelo fato <strong>de</strong> que o aluno<br />
usufrua maior segurança quanto à elaboração <strong>de</strong> seu texto.<br />
Monografia: etapas metodológicas<br />
A Monografia constitui um “estudo científico ou filosófico” <strong>de</strong> uma questão <strong>de</strong>terminada,<br />
limitada, tratada <strong>de</strong> maneira profunda e acabada. Nesse sentido, ela supõe especificida<strong>de</strong>; é<br />
um “esgotamento” <strong>de</strong> um problema. Do mesmo modo, ela também implica um trabalho <strong>de</strong><br />
DISSERTAÇÃO que visa justamente <strong>de</strong>monstrar, argumentar. Portanto, <strong>de</strong> modo breve,<br />
<strong>de</strong>staquemos as etapas que metodologicamente compõe um trabalho monográfico.<br />
Em primeiro lugar, a “INTRODUÇÃO”. Como ela <strong>de</strong>ve ser?<br />
Deve ser clara, simples e sintética; fazendo rápidas referências a trabalhos anteriores<br />
<strong>de</strong>dicados ao problema e justificando o aparecimento do próprio tratamento;<br />
Deve orientar o leitor sobre o assunto, indicando os limites da pesquisa, seu plano lógico e<br />
executivo;<br />
Po<strong>de</strong> receber outros títulos e ser <strong>de</strong>sdobrada em capítulos;<br />
última parte a ser redigida.<br />
Como ela não <strong>de</strong>ve ser?<br />
Não <strong>de</strong>ve ser uma introdução grandiloqüente, ambiciosa com intermináveis discursos ou<br />
afirmações como “o tema escolhido é complexo, interessante e discutido”;<br />
Não <strong>de</strong>ve ser uma introdução histórica e <strong>de</strong>morada na <strong>de</strong>scrição e análise;<br />
Também não <strong>de</strong>ve ser uma introdução exemplificadora ou uma introdução-solução à qual<br />
se anunciam já os resultados da investigação.<br />
Em segundo lugar, o “DESENVOLVIMENTO”. Como ele <strong>de</strong>ve ser?<br />
Deve apresentar uma fundamentação lógica do tema. Nesse sentido, ele tem como objetivo<br />
“explicar” o que significa tornar evi<strong>de</strong>nte o que estava obscuro, mediante análise;<br />
Ele ainda implica em “discutir” que consiste num exame dialético <strong>de</strong> argumentos falaciosos<br />
e “<strong>de</strong>monstrar” o que implica que <strong>de</strong>dutivamente partindo <strong>de</strong> proposições evi<strong>de</strong>ntes e<br />
aceitas, chegando-se à conclusão;<br />
Deve-se ainda observar a or<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>pendência racional entre as partes, pois os subtítulos<br />
<strong>de</strong>vem ser portadores <strong>de</strong> sentido.<br />
Como ele não <strong>de</strong>ve ser?