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Este texto é realmente impressionante. Pois na parte (a) do versículo ele<br />
demonstra se tratar da vinda de Yeshua: “e eis que vinha com as nuvens do céu um<br />
como filho de homem”. No entanto, na parte (b) do versículo, revela-se não se tratar da<br />
vinda de Yeshua, pelo fato de Yeshua não se direcionar para a terra: “E dirigiu-se ao<br />
ancião de dias, e foi apresentado diante dele. E foi-lhe dado domínio, e majestade, e<br />
um reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um<br />
domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído” . Yeshua<br />
direciona-se para defronte ao trono de Elohim e não para a terra. A partir daí, inicia-se<br />
o grande julgamento nos Céus o que ocasionará em seu retorno.<br />
Veja como a instrução para Laodicéia, a sétima e última congregação é<br />
realmente uma mensagem final. Pode-se entender pela expressão Amém que aparece<br />
no texto:<br />
“Ao melach (anjo) da Kehilá em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha<br />
fiel e verdadeira, o princípio da criação de Elohim” Guiliana (Ap)14:<br />
Fator cultural:<br />
A cidade de Laodicéia sofria com o problema de falta de água. Então<br />
desenvolveram um sistema muito interessante e não muito funcional. Criaram um<br />
aqueduto de água tirado da nascente. No entanto, através do longo percurso que a água<br />
fazia para chegar à cidade a água não estava nem quente, nem frio. Mas<br />
desagradavelmente morna.<br />
“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; Quem deras fosses frio ou<br />
quente. Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha<br />
boca!” Versos 15,16<br />
Um fato não menos interessante era o famoso sistema bancário desenvolvido<br />
nesta cidade. A manufatura de lã fazia de Laodicéia a mais rica das sete congregações<br />
da Ásia Menor.<br />
“Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes<br />
que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”<br />
Elohim usa dos atributos materiais, símbolo de sua ostentação, para retratar a<br />
condição espiritual de Laodicéia! A mesma também possuía uma escola de medicina<br />
que desenvolveu unguento para os olhos; um tipo de colírio que conhecemos:<br />
“Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças<br />
(Não como o famoso sistema bancário que Laodicéia possuía); e vestes brancas, para<br />
que te vistas (estas vestes brancas representam a pureza espiritual diferente da<br />
manufatura de lã que proporcionava riqueza a cidade), e não seja manifesta a<br />
vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas (isto<br />
porque o desenvolvido unguento para os olhos, fabricado pela escola medicinal de<br />
Laodicéia, não podia curar a cegueira de espiritual que abatia os mesmos)”.<br />
ESTUDOS ROSH MOSHEH BEN SHALOM 169