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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 102<br />

Esta oração parece ter sido ditada aos fiéis quando se achavam<br />

<strong>de</strong>bilitados no cativeiro babilônico. Em sofrimento e humilhados, primeiro<br />

<strong>de</strong>ploram suas aflições. Em seguida, pleiteiam junto a Deus em<br />

prol da restauração da cida<strong>de</strong> santa e do templo. Para animar-se a chegar-se<br />

perante ele em oração com maior confiança, evocam a memória<br />

das promessas divinas em referência à ditosa renovação tanto do reino<br />

quanto do sacerdócio. E não só se asseguram do livramento do<br />

cativeiro, mas também rogam a Deus que mantenha reis e nações em<br />

sujeição a si. Na conclusão do Salmo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver interposto uma<br />

breve queixa concernente a sua ansieda<strong>de</strong> e condição aflitiva, eles extraem<br />

consolação da eternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus; pois, ao adotar seus servos<br />

para uma melhor esperança, os separou da sorte comum dos homens.<br />

Oração pelo aflito quando se acha encerrado e <strong>de</strong>rrama sua meditação<br />

perante Jehovah.<br />

Quem quer que <strong>de</strong>ntre os profetas tenha composto este Salmo,<br />

o fato é que ele o ditou aos fiéis como uma forma <strong>de</strong> oração em prol<br />

do restabelecimento do templo e da cida<strong>de</strong>. Alguns o limitam ao tempo<br />

quando, <strong>de</strong>pois do regresso dos ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> Babilônia, a construção<br />

<strong>de</strong>le foi barrada pelas nações vizinhas; mas não posso concordar com<br />

isso. Sou antes <strong>de</strong> opinião que o poema foi escrito antes do regresso<br />

do povo, quando o tempo <strong>de</strong> seu prometido livramento estava bem<br />

perto; pois então os profetas começaram a ser mais ardorosos em ele-

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