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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 96<br />

Este Salmo contém uma exortação à prática <strong>de</strong> louvar a Deus,<br />

exortação essa que se dirige não só aos ju<strong>de</strong>us, mas a todas as nações.<br />

À luz <strong>de</strong>ssa afirmação, inferimos que ele aponta para o reino<br />

<strong>de</strong> Cristo. O nome <strong>de</strong> Deus não podia ser invocado em qualquer<br />

outra parte do mundo além da Judéia, até que o mesmo fosse revelado;<br />

e as nações pagãs estavam naquele tempo necessitadas<br />

e totalmente impossibilitadas para um exercício como esse. 1 Não<br />

obstante, é evi<strong>de</strong>nte que o Espírito Santo incitou os santos que estavam<br />

sob a lei a celebrarem os divinos louvores, até que chegasse<br />

aquele período quando Cristo, pela difusão do evangelho, enchesse<br />

toda a terra com sua glória.<br />

[vv. 1-3]<br />

Cantai a Jehovah um cântico novo, cantai a Jehovah toda a terra. Cantai a<br />

Jehovah, bendizei seu nome; anunciai sua salvação <strong>de</strong> dia em dia. Declarai<br />

sua glória entre os pagãos; suas maravilhas entre todos os povos.<br />

1. Cantai a Jehovah um cântico novo. Este início revela que,<br />

como já observei, o salmista está exortando o mundo inteiro, e não<br />

apenas os israelitas, ao exercício da <strong>de</strong>voção. Isso não po<strong>de</strong>ria ser<br />

efetuado, a menos que o evangelho fosse universalmente difundido<br />

como o meio <strong>de</strong> comunicar o conhecimento <strong>de</strong> Deus. A <strong>de</strong>claração do<br />

apóstolo tem <strong>de</strong> ser necessariamente válida: “Como invocarão aquele<br />

1 “Mutæ erant ac surdæ.” – v.l.

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