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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 90<br />

Como Moisés está para tratar tanto da brevida<strong>de</strong> e misérias da<br />

vida humana quanto dos castigos infligidos sobre o povo <strong>de</strong> Israel, a<br />

fim <strong>de</strong> ministrar alguma consolação com o intuito <strong>de</strong> amainar a tristeza<br />

e temor caso os fiéis pu<strong>de</strong>ssem nutrir sob a operação da lei comum,<br />

à qual toda a humanida<strong>de</strong> se acha sujeita, e especialmente ao consi<strong>de</strong>rar<br />

suas próprias aflições, ele começa o Salmo falando da graça<br />

peculiar que Deus conce<strong>de</strong>ra a suas tribos escolhidas. Em seguida<br />

recita sucintamente, quão miserável é a condição dos homens, caso<br />

lhes fosse permitido que seus corações <strong>de</strong>scansassem neste mundo,<br />

especialmente quando Deus os cita, como pecadores culpados, a comparecerem<br />

perante seu tribunal. E <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>plorar que até mesmo<br />

os filhos <strong>de</strong> Abraão experimentaram por algum tempo severida<strong>de</strong> tão<br />

intensa, que quase se viram consumidos por angústias, confiando no<br />

gracioso favor <strong>de</strong> Deus, pelo qual ele os adotara para si, então ora para<br />

que ele os tratasse <strong>de</strong> uma maneira misericordiosa e graciosa, como fizera<br />

em outros tempos, e para que continue, sempre até o fim, o curso<br />

ordinário <strong>de</strong> sua graça.<br />

Oração <strong>de</strong> Moisés, homem <strong>de</strong> Deus.<br />

É incerto se este Salmo foi composto por Moisés, ou se algum<br />

dos profetas lhe <strong>de</strong>u a forma <strong>de</strong> cântico para o uso do povo, extraído<br />

<strong>de</strong> uma fórmula <strong>de</strong> oração escrita por Moisés, e passada <strong>de</strong><br />

geração a geração. Entretanto, é muitíssimo provável que seja sem

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