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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 61 • 549<br />

verda<strong>de</strong> para a preservação do rei. E isto admite dois significados. Visto<br />

que clemência e verda<strong>de</strong> são as melhores salvaguardas <strong>de</strong> um reino,<br />

não seria totalmente sem sentido presumir que Davi orasse aqui para<br />

ser preservado com estas disposições como um meio <strong>de</strong> estabelecer<br />

seu trono. O outro significado, porém, é talvez preferível, ou seja, que<br />

Deus se vestisse <strong>de</strong> clemência e verda<strong>de</strong> para a preservação do rei. O<br />

termo hebraico, ‏,מנה manah, Significa não só preparar, mas estabelecer<br />

ou <strong>de</strong>signar; e fala como se a verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>fesa do reino estivesse<br />

unicamente em estar ele fundamentado na misericórdia e fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Deus. Ele usa o termo preparar ou or<strong>de</strong>nar para notificar quão facilmente<br />

Deus po<strong>de</strong> prover os meios necessários para a preservação<br />

<strong>de</strong> seu povo. Nas palavras conclusivas, ele expressa sua resolução <strong>de</strong><br />

perseverar na constante celebração dos louvores <strong>de</strong> Deus, com vistas<br />

a cumprir os votos que havia feito – e isso nos leva uma vez mais a observar<br />

a concordância que <strong>de</strong>ve haver sempre entre as duas partes da<br />

invocação: pois Davi, enquanto se aplicava a buscar o auxílio divino,<br />

sob a pressão da calamida<strong>de</strong>, se mostrava invariavelmente agra<strong>de</strong>cido<br />

ao tempo em que experimentava algum livramento.

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