Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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4.2 RESULTADOS E DISCUSSÕES<br />
4.2.1 Variação da Biomassa Seca Média <strong>em</strong> cada Compartimento <strong>em</strong> Função das<br />
classes <strong>de</strong> DAP<br />
Os gráficos da FIGURA 7 mostram que na primeira, quinta, sexta e sétima<br />
classe a estocag<strong>em</strong> da biomassa segue o seguinte padrão quantitativo: fuste > galho<br />
> raiz > galho seco > folhag<strong>em</strong>. Na segunda, terceira e quarta classes a estocag<strong>em</strong><br />
da biomassa seca segue o seguinte padrão: fuste > galho vivo > raiz > folhag<strong>em</strong> ><br />
galho seco. A variação da biomassa <strong>de</strong> galho seco e folhag<strong>em</strong> entre as classes<br />
diamétricas foi bastante pequena, não revelando padrão <strong>de</strong> distribuição nesses<br />
grupos.<br />
Percebe-se que à medida que algum componente da árvore sofre aumento<br />
<strong>em</strong> algum componente morfológico, toda estrutura é afetada dimensionalmente.<br />
Esse fato v<strong>em</strong> ao encontro das teorias alométricas <strong>de</strong> crescimento, que relacionam o<br />
tamanho e formato das variáveis biológicas que compõ<strong>em</strong> os seres vivos. Para<br />
Kramer e Kozlowski (1972), citados <strong>em</strong> Hoppe et al. (2006), essas diferenças na<br />
acumulação <strong>de</strong> biomassa são influenciadas por todos aqueles fatores que afetam a<br />
fotossíntese e a respiração. Segundo esses autores, os principais fatores são luz,<br />
t<strong>em</strong>peratura, concentração <strong>de</strong> CO2 do ar, umida<strong>de</strong> e fertilida<strong>de</strong> do solo e doenças,<br />
além dos fatores internos, como: ida<strong>de</strong>, estrutura e disposição das folhas,<br />
distribuição e comportamento dos estômatos, teor <strong>de</strong> clorofila, e acumulação <strong>de</strong><br />
hidratos <strong>de</strong> carbono.<br />
Segundo Silveira (2010), a variação dos valores da variável fator <strong>de</strong><br />
expansão <strong>de</strong> biomassa entre as classes <strong>de</strong> DAP não obe<strong>de</strong>ce a um padrão <strong>de</strong><br />
variação, uma vez que essa variável é influenciada não só pela biomassa e volume<br />
comercial como também pela <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> básica da ma<strong>de</strong>ira. Esse mesmo autor,<br />
conclui que, A estimativa <strong>em</strong> que é utilizado o fator <strong>de</strong> expansão médio, apesar <strong>de</strong><br />
não ser tão específico <strong>em</strong> sua utilização quanto o fator por espécie e por classes <strong>de</strong><br />
DAP, apresenta melhores resultados quando se compara com as estimativas<br />
realizadas por mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> regressão.<br />
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