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27.10.2013 Views

FIGURA 17 - ESPECTROS NIRS PARA DUAS AMOSTRAS DE MADEIRA DE Eucalyptus grandis PARA A FACE RADIAL NAS POSIÇÕES CASCA E MEDULA. FONTE: O autor (2010). Na Figura 18 as bandas de absorção na região de 9090,91 a 7692,30cm -1 referem-se a região do terceiro harmônico CO- CH e do ArCH (presente na lignina) e a segunda região de harmônicos do CH, CH2 (presentes na celulose, hemicelulose e ligninas) e CH3 (grupo CH3 – lignina). A região 7692.307 a 6250 cm -1 refere-se ao primeiro harmônico do grupo OH (celulose, hemicelulose e água) e ROH (hemiceluloses e lignina) e, também a primeira combinação dos harmônicos do CH (dos grupos CH, CH2 e CH3). A região 6250 a 5263.158 cm -1 se refere à região da primeira combinação dos harmônicos do CH, CH2, CH3 e ArCH e trata-se da região de primeiro harmônico RCO2H e RCO2-R’ e H2O e segundo harmônico do C=O (hemicelulose e lignina). A região de 5263.158 a 4545.45 cm -1 refere-se à primeira combinação de OH e banda de combinação de ROH e combinação de C-C, CHO. A região 4545.45 a 4000 cm -1 refere-se a banda de combinação de CH+CH, CH+C-C, C-C, CH, CH2, CH3 e H2O. 91

FIGURA 18 – ESPECTROS DIVIDIDOS EM REGIÕES DE OCORRÊNCIA DE GRUPOS DE COMPOSTOS. FONTE: O autor (2010). 5.2.2 Análise dos Componentes Principais (PCA) A análise dos componentes principais (PCA) foi executada para avaliar as três faces de coleta dos espectros que originaram os espectros. Onde é possível observar na Figura 19 o gráfico de “Scores” para as 224 amostras que há uma diferença entre as faces, porém as faces radial e tangencial se sobrepõem enquanto a face transversal se separa de ambas. Esta mesma constatação foi observada por Ribeiro (2009), avaliando Eucalyptus spp. Para os espectros obtidos a partir da madeira bruta, 2 componentes principais explicam 100% da variabilidade dos dados analisados, dos quais 99% são explicados pela componente principal 1(PC1) e 1% pela componente principal 2(PC2). Esta diferença entre as faces RD,TG para com TR pode ser explicada pelo fato de cada face apresenta uma disposição dos elementos anatômicos de maneira diferente, sendo que as faces RD e TG se apresenta com os elementos organizados axialmente, com exceção dos raios, já a face transversal demonstra a disposição destes elementos anatômicos quanto aos anéis de crescimento. Nesse sentido, PANSHIN e DE ZEEUW (1980) relatam que o comportamento mecânico da madeira não depende apenas da quantidade de massa específica 92

FIGURA 18 – ESPECTROS DIVIDIDOS EM REGIÕES DE OCORRÊNCIA DE GRUPOS DE<br />

COMPOSTOS.<br />

FONTE: O autor (2010).<br />

5.2.2 Análise dos Componentes Principais (PCA)<br />

A análise dos componentes principais (PCA) foi executada para avaliar as<br />

três faces <strong>de</strong> coleta dos espectros que originaram os espectros. On<strong>de</strong> é possível<br />

observar na Figura 19 o gráfico <strong>de</strong> “Scores” para as 224 amostras que há uma<br />

diferença entre as faces, porém as faces radial e tangencial se sobrepõ<strong>em</strong><br />

enquanto a face transversal se separa <strong>de</strong> ambas. Esta mesma constatação foi<br />

observada por Ribeiro (2009), avaliando Eucalyptus spp.<br />

Para os espectros obtidos a partir da ma<strong>de</strong>ira bruta, 2 componentes<br />

principais explicam 100% da variabilida<strong>de</strong> dos dados analisados, dos quais 99%<br />

são explicados pela componente principal 1(PC1) e 1% pela componente principal<br />

2(PC2). Esta diferença entre as faces RD,TG para com TR po<strong>de</strong> ser explicada<br />

pelo fato <strong>de</strong> cada face apresenta uma disposição dos el<strong>em</strong>entos anatômicos <strong>de</strong><br />

maneira diferente, sendo que as faces RD e TG se apresenta com os el<strong>em</strong>entos<br />

organizados axialmente, com exceção dos raios, já a face transversal d<strong>em</strong>onstra<br />

a disposição <strong>de</strong>stes el<strong>em</strong>entos anatômicos quanto aos anéis <strong>de</strong> crescimento.<br />

Nesse sentido, PANSHIN e DE ZEEUW (1980) relatam que o comportamento<br />

mecânico da ma<strong>de</strong>ira não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> apenas da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> massa específica<br />

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