Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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proprieda<strong>de</strong>s da ma<strong>de</strong>ira como Módulo <strong>de</strong> Elasticida<strong>de</strong> (MOE) e módulo <strong>de</strong><br />
ruptura (MOR) (Hoffmeyer e Pe<strong>de</strong>rsen 1995; Schimleck et al., 2001, 2002 . Kelley<br />
et al., 2004, Via 2004), <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> básica (Hoffmeyer e Pe<strong>de</strong>rsen 1995; Schimleck<br />
et al., 1999, 2001a, Hauksson et al., 2001, Via, 2004, citados por Nisgoski, 2005).<br />
Usando NIRS, Schimleck et al., (1999) relataram sucessos no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> calibração para a ma<strong>de</strong>ira, na forma <strong>de</strong><br />
serrag<strong>em</strong> para a predição da massa específica básica da ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Eucalyptus<br />
globulus.<br />
Thum e Me<strong>de</strong>r (2001) citado por Barcellos (2007), irradiando diretamente a<br />
ma<strong>de</strong>ira sólida <strong>de</strong> Pinus radiata, na forma <strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> prova, obtiveram bons<br />
resultados <strong>em</strong> seus mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> calibração com NIRS, para a predição do módulo<br />
<strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> na flexão.<br />
Gindl et al., (2001) citado por Barcellos (2007), também irradiando NIRS na<br />
ma<strong>de</strong>ira sólida <strong>de</strong> Larix occi<strong>de</strong>ntalis, na forma <strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> prova d<strong>em</strong>onstraram<br />
que o NIRS é uma excelente ferramenta para estimar os módulos <strong>de</strong> ruptura e da<br />
elasticida<strong>de</strong> na flexão e na resistência à compressão.<br />
Barcellos (2007) utilizando o Nir, com espectros na faixa <strong>de</strong> 1500 a 2000<br />
nm, para estimar o carbono fixo <strong>em</strong> doze espécies, obteve na calibração um<br />
coeficiente <strong>de</strong> correlação (R) igual a 0,82, enquanto que o coeficiente <strong>de</strong><br />
correlação (R) foi <strong>de</strong> 0,85 na validação. Ainda segundo Barcellos (2007), quando<br />
se realiza u ajuste individual por espécie, ten<strong>de</strong>-se a obter melhores coeficientes<br />
<strong>de</strong> correlação na calibração e validação. Das doze espécies, <strong>de</strong>z apresentaram<br />
melhores correlações na calibração e onze na validação <strong>em</strong> relação ao ajuste<br />
para todas as espécies. O maior coeficiente <strong>de</strong> correlação foi obtido <strong>em</strong> E.<br />
urophylla clonado (R= 0,97). Na validação, os maiores coeficientes <strong>de</strong> correlação<br />
foram obtidos <strong>em</strong> E. urophylla clonado (R= 0,99), Caryocar brasiliense (R=0,99) e<br />
o menor valor <strong>de</strong> correlação na espécie Bowdichia virgiloi<strong>de</strong>s (R=0,84).<br />
Hoje, a gama <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> espectroscopia no NIR t<strong>em</strong> mostrado sucesso<br />
na rápida avaliação <strong>de</strong> árvores na morfologia <strong>de</strong> fibras e química. Porém, a<br />
resposta dos espectros varia <strong>de</strong> espécie para espécie (VIA, 2004).<br />
Algumas das características mais importantes que pod<strong>em</strong> ser obtidas por<br />
NIR são MFA (ângulo Microfibrilar), comprimento dos traqueí<strong>de</strong>os, lignina,<br />
extrativos, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, resistência e dureza. Uma mudança <strong>em</strong> quaisquer <strong>de</strong>stas<br />
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