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energia que se absorve se reflete na forma de espectros que são a representação gráfica desta absorção. Para chegar ao final das analises quantitativas, é necessário ter um conjunto de espectros com seus respectivos dados de laboratório e relacioná-los mediante um tratamento matemático e estatístico para obter uma curva e criar uma equação de calibração. Quando se tem uma amostra cuja composição se quer determinar, esta será scanneada para obter um espectro e mediante a equação de calibração se obtêm o dado desejado. O NIRS permite fazer calibrações para muitos produtos e componentes, sempre que se disponha de analises físico-químicas de referência precisos e confiáveis (BERGERA et al., 2006). 3.2.2 Radiação Infravermelho A Lei de Hooke é uma das leis que regem a espectroscopia vibracional. Esta Lei utiliza o modelo mecânico clássico para explicar os movimentos dos corpos. Esta mesma abordagem pode ser aplicada para calcular as vibrações fundamentais de uma molécula diatômica na região do infravermelho médio (MILAGRES, 2009). As vibrações moleculares são divididas em duas categorias: estiramentos e deformações angulares. Uma vibração de estiramento envolve uma variação contínua na distância interatômica ao longo do eixo da ligação entre dois átomos, podendo acontecer de forma simétrica ou assimétrica (MILAGRES, 2009). Para a região do infravermelho próximo, a Lei de Hooke não se aplica devido ao fato de que essa região é composta de bandas de combinação e sobretons. Desta forma, torna-se imprescindível aplicar o princípio de Franck- Codon, o qual considera a anarmonicidade do sistema (MILAGRES, 2009). Os sobretons são transições entre estados vibracionais não consecutivos. As bandas provenientes desse tipo de transição são caracterizadas por apresentarem uma intensidade de 10-100 vezes mais fracas do que a transição entre o estado fundamental e o primeiro estado excitado (MILAGRES, 2009). Na espectroscopia vibracional, o movimento dos átomos de uma molécula esta relacionado à energia da molécula. Portanto, para que ocorra variação da energia da molécula, é necessário que a freqüência de vibração entre os átomos 41

varie. A mudança da freqüência da vibração de uma ligação está relacionada com o comprimento de onda da radiação que incide sobre a molécula (MILAGRES, 2009). As vibrações das moléculas podem ser descritas pelos estiramentos ou deformações angulares entre átomos de uma ligação química. O estiramento é promovido durante a mudança da distância interatômica dos átomos de uma ligação química, enquanto a deformação angular envolve a mudança no ângulo da ligação entre átomos (MILAGRES, 2009). É bastante comum o uso da espectroscopia de refletância difusa na região do infravermelho próximo, na faixa de 1000 a 2500 nm, mais comumente conhecido com o NIRS, do inglês: Near Infrared Spectroscopy. A espectroscopia no infravermelho próximo (NIR) é a medição do comprimento de onda e intensidade da absorção de luz infravermelha próxima realizada por uma amostra, na faixa de 800 – 2500 nm. Esta técnica é muito usada na medição quantitativa de grupos funcionais orgânicos (especialmente C-H, N-H, C=C, C≡C, C=O, etc) e se apresenta como uma técnica rápida e eficiente em diversos campos de aplicação. As informações apresentadas no espectro infravermelho próximo podem ser empregadas para estimar a concentração de determinada substância ou uma propriedade física, dependendo da intensidade e/ou comprimento de onda dos espectros produzidos pela amostra (NISGOSKI, 2005). Segundo Oliveira (2007), na região conhecida como infravermelho médio ocorrem as transições fundamentais, uma vez que o constituinte passa do estado fundamental, ou de menor energia, e chega ao estado imediatamente superior em energia. É nessa região que ocorrem as freqüências de grupos, onde grupos funcionais possuem freqüências características de absorção. Já na região conhecida como Infravermelho próximo, observam-se as transições correspondentes a modos de combinação ou harmônicos dos modos fundamentais. Um grande problema é que os espectros para essa região não possuem definições nas bandas características de grupos funcionais, causado por sobreposições e fenômenos de recombinação e ressonância de Fermi, dificultando sua interpretação. As ligações envolvidas são normalmente C-H, N-H, O-H. 42

varie. A mudança da freqüência da vibração <strong>de</strong> uma ligação está relacionada com<br />

o comprimento <strong>de</strong> onda da radiação que inci<strong>de</strong> sobre a molécula (MILAGRES,<br />

2009).<br />

As vibrações das moléculas pod<strong>em</strong> ser <strong>de</strong>scritas pelos estiramentos ou<br />

<strong>de</strong>formações angulares entre átomos <strong>de</strong> uma ligação química. O estiramento é<br />

promovido durante a mudança da distância interatômica dos átomos <strong>de</strong> uma<br />

ligação química, enquanto a <strong>de</strong>formação angular envolve a mudança no ângulo<br />

da ligação entre átomos (MILAGRES, 2009).<br />

É bastante comum o uso da espectroscopia <strong>de</strong> refletância difusa na região<br />

do infravermelho próximo, na faixa <strong>de</strong> 1000 a 2500 nm, mais comumente<br />

conhecido com o NIRS, do inglês: Near Infrared Spectroscopy. A espectroscopia<br />

no infravermelho próximo (NIR) é a medição do comprimento <strong>de</strong> onda e<br />

intensida<strong>de</strong> da absorção <strong>de</strong> luz infravermelha próxima realizada por uma amostra,<br />

na faixa <strong>de</strong> 800 – 2500 nm. Esta técnica é muito usada na medição quantitativa<br />

<strong>de</strong> grupos funcionais orgânicos (especialmente C-H, N-H, C=C, C≡C, C=O, etc) e<br />

se apresenta como uma técnica rápida e eficiente <strong>em</strong> diversos campos <strong>de</strong><br />

aplicação. As informações apresentadas no espectro infravermelho próximo<br />

pod<strong>em</strong> ser <strong>em</strong>pregadas para estimar a concentração <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada substância<br />

ou uma proprieda<strong>de</strong> física, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da intensida<strong>de</strong> e/ou comprimento <strong>de</strong><br />

onda dos espectros produzidos pela amostra (NISGOSKI, 2005).<br />

Segundo Oliveira (2007), na região conhecida como infravermelho médio<br />

ocorr<strong>em</strong> as transições fundamentais, uma vez que o constituinte passa do estado<br />

fundamental, ou <strong>de</strong> menor energia, e chega ao estado imediatamente superior <strong>em</strong><br />

energia. É nessa região que ocorr<strong>em</strong> as freqüências <strong>de</strong> grupos, on<strong>de</strong> grupos<br />

funcionais possu<strong>em</strong> freqüências características <strong>de</strong> absorção. Já na região<br />

conhecida como Infravermelho próximo, observam-se as transições<br />

correspon<strong>de</strong>ntes a modos <strong>de</strong> combinação ou harmônicos dos modos<br />

fundamentais. Um gran<strong>de</strong> probl<strong>em</strong>a é que os espectros para essa região não<br />

possu<strong>em</strong> <strong>de</strong>finições nas bandas características <strong>de</strong> grupos funcionais, causado por<br />

sobreposições e fenômenos <strong>de</strong> recombinação e ressonância <strong>de</strong> Fermi,<br />

dificultando sua interpretação. As ligações envolvidas são normalmente C-H, N-H,<br />

O-H.<br />

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