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ou de elementos simples. A análise com espectroscopia pode ser destrutiva e não destrutiva (BARCELLOS, 2007). FIGURA 2 - ESPECTROS DE INFRAVERMELHO PRÓXIMO DA MADEIRA DE Eucalyptus E REGIÕES DE SOBREPOSIÇÃO E COMBINAÇÃO DAS BANDAS DE ABSORÇÃO FONTE: (HEIN, 2008). A espectroscopia estuda a interação da radiação eletromagnética com a matéria, sendo um dos seus principais objetivos o estudo dos níveis de energia de átomos ou moléculas. Normalmente, as transições eletrônicas são situadas na região do ultravioleta ou visível, as vibracionais na região do infravermelho e as rotacionais na região de microondas e, em casos particulares, também na região do infravermelho longínquo (LUZ, 2003). A técnica não mede diretamente o constituinte químico. O que a técnica de espectros de NIR mede é a interação da radiação com as ligações químicas dos constituintes da amostra. Haverá interação (absorção, transmissão ou reflexão) se houver ressonância entre dois entes: a onda eletromagnética e o campo elétrico gerado pela oscilação da ligação química, Assim, o método é fundamentado na absorção seletiva da luz pelos compostos químicos (HEIN, 2008). A energia de radiação na faixa do NIR, quando absorvida, é transformada em energia mecânica (vibracional) associada ao movimento dos átomos unidos por ligações químicas moleculares. As ocorrências espectrais na região do 37
infravermelho próximo são denominadas bandas de combinação e “sobretons”(overtones), que são harmônicas de freqüências absorvidas na região do infravermelho médio (MIR); as quatro regiões do NIR contem “ecos” da absorção fundamental (Pasquini, 2003) e portam informações complexas de serem extraídas sem o auxilio das ferramentas estatísticas multivariadas(Campos, 2008). A vibração dos átomos no interior de uma molécula apresenta energia coerente com a vibração do espectro eletromagnético correspondente ao infravermelho (100 a 10.000 cm -1 ) (LUZ, 2003). Quando uma molécula absorve radiação na região do infravermelho, alterações no estado energético das ligações acontecem. A energia de um raio luminoso incidente é absorvida quando a freqüência da luz é igual à freqüência da ligação. Assim, o espectro é obtido por meio do registro da intensidade absorvida em função do comprimento de onda da luz incidente (HEIN, 2008). Na Figura 2 são apresentados os espectros de absorção de infravermelho próximo para madeira de Eucalyptus e as regiões de sobreposição e combinação das bandas de absorção. Os espectros são apresentados na região de 4.000 cm -1 a 12.500 cm -1 e foram adquiridos com uma resolução espectral de 8 cm -1 .(HEIN, 2008). A faixa espectral de 800 a 1.900 nm corresponde à região das harmônicas. A região da terceira harmônica é caracterizada por apresentar bastante ruído. A má qualidade das informações deve se, principalmente, à baixa intensidade de absorção nesta região. As regiões da primeira e da segunda harmônica já apresentam pouco ruído e são bastante informativas. A partir de 1900 nm, a absorção ocorre nas denominadas bandas de combinação, compostas por sobreposição de picos harmônicos. A complexidade espectral nessa região é, em parte, devido à possibilidade de ressonância entre as bandas de combinação e harmônicas de grande ordem para as ligações C-H (PASQUINI, 2003). A região do infravermelho é dividida em três regiões muito importantes, cada uma voltada para um objetivo específico: Infravermelho Distante ou Longínquo, Infravermelho Médio e Infravermelho Próximo (TABELA 1). Como a região de menor comprimento de onda antes do infravermelho é o visível, denomina-se de Infravermelho Próximo a região próxima do visível, de menor 38
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infravermelho próximo são <strong>de</strong>nominadas bandas <strong>de</strong> combinação e<br />
“sobretons”(overtones), que são harmônicas <strong>de</strong> freqüências absorvidas na região<br />
do infravermelho médio (MIR); as quatro regiões do NIR cont<strong>em</strong> “ecos” da<br />
absorção fundamental (Pasquini, 2003) e portam informações complexas <strong>de</strong><br />
ser<strong>em</strong> extraídas s<strong>em</strong> o auxilio das ferramentas estatísticas multivariadas(Campos,<br />
2008).<br />
A vibração dos átomos no interior <strong>de</strong> uma molécula apresenta energia<br />
coerente com a vibração do espectro eletromagnético correspon<strong>de</strong>nte ao<br />
infravermelho (100 a 10.000 cm -1 ) (LUZ, 2003).<br />
Quando uma molécula absorve radiação na região do infravermelho,<br />
alterações no estado energético das ligações acontec<strong>em</strong>. A energia <strong>de</strong> um raio<br />
luminoso inci<strong>de</strong>nte é absorvida quando a freqüência da luz é igual à freqüência da<br />
ligação. Assim, o espectro é obtido por meio do registro da intensida<strong>de</strong> absorvida<br />
<strong>em</strong> função do comprimento <strong>de</strong> onda da luz inci<strong>de</strong>nte (HEIN, 2008).<br />
Na Figura 2 são apresentados os espectros <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> infravermelho<br />
próximo para ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Eucalyptus e as regiões <strong>de</strong> sobreposição e combinação<br />
das bandas <strong>de</strong> absorção. Os espectros são apresentados na região <strong>de</strong> 4.000 cm -1<br />
a 12.500 cm -1 e foram adquiridos com uma resolução espectral <strong>de</strong> 8 cm -1 .(HEIN,<br />
2008).<br />
A faixa espectral <strong>de</strong> 800 a 1.900 nm correspon<strong>de</strong> à região das harmônicas.<br />
A região da terceira harmônica é caracterizada por apresentar bastante ruído. A<br />
má qualida<strong>de</strong> das informações <strong>de</strong>ve se, principalmente, à baixa intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
absorção nesta região. As regiões da primeira e da segunda harmônica já<br />
apresentam pouco ruído e são bastante informativas. A partir <strong>de</strong> 1900 nm, a<br />
absorção ocorre nas <strong>de</strong>nominadas bandas <strong>de</strong> combinação, compostas por<br />
sobreposição <strong>de</strong> picos harmônicos. A complexida<strong>de</strong> espectral nessa região é, <strong>em</strong><br />
parte, <strong>de</strong>vido à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ressonância entre as bandas <strong>de</strong> combinação e<br />
harmônicas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> ord<strong>em</strong> para as ligações C-H (PASQUINI, 2003).<br />
A região do infravermelho é dividida <strong>em</strong> três regiões muito importantes,<br />
cada uma voltada para um objetivo específico: Infravermelho Distante ou<br />
Longínquo, Infravermelho Médio e Infravermelho Próximo (TABELA 1). Como a<br />
região <strong>de</strong> menor comprimento <strong>de</strong> onda antes do infravermelho é o visível,<br />
<strong>de</strong>nomina-se <strong>de</strong> Infravermelho Próximo a região próxima do visível, <strong>de</strong> menor<br />
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