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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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quase todas as proprieda<strong>de</strong>s mecânicas da ma<strong>de</strong>ira têm seus valores<br />

aumentados com a secag<strong>em</strong> abaixo do ponto <strong>de</strong> saturação das fibras, esse efeito<br />

po<strong>de</strong> ser atribuído à contração, pois, ao se r<strong>em</strong>over a umida<strong>de</strong>, as unida<strong>de</strong>s<br />

estruturais aproximam-se aumentando significativamente a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ligações por ligações <strong>de</strong> hidrogênio.<br />

Segundo Moreira (1999), a fibra é consi<strong>de</strong>rada a fonte <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

resistência da ma<strong>de</strong>ira; por outro lado, a sua estrutura tubular e a sua constituição<br />

polimérica são responsáveis pela maioria das proprieda<strong>de</strong>s físicas e químicas.<br />

Como material anisotrópico, a ma<strong>de</strong>ira possui proprieda<strong>de</strong>s mecânicas únicas e<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes nas direções dos três eixos ortogonais. As suas proprieda<strong>de</strong>s,<br />

portanto, variam com a direção da carga <strong>em</strong> relação aos seus três eixos. O<br />

módulo <strong>de</strong> ruptura (MOR) e o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> (MOE) são dois parâmetros<br />

normalmente <strong>de</strong>terminados nos testes <strong>de</strong> flexão estática e são <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

importância na caracterização tecnológica da ma<strong>de</strong>ira; ambos dão uma boa<br />

aproximação da resistência do material, constituindo-se, na prática, parâmetros<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> aplicação na classificação dos materiais.<br />

Haselein et al. (2002), estudando o efeito do espaçamento e da fertilização<br />

nas proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> flexão estática <strong>em</strong> ma<strong>de</strong>ira ver<strong>de</strong> e seca <strong>de</strong> Eucalyptus<br />

saligna <strong>de</strong> 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, mencionam que estas práticas produziram efeitos<br />

significativos sobre o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> e módulo <strong>de</strong> ruptura. Afirmam, ainda,<br />

que quanto maior a dose <strong>de</strong> fertilização e maior o espaçamento, maiores foram os<br />

valores absolutos para as proprieda<strong>de</strong>s.<br />

Calori e Kikuti (1997) encontraram <strong>em</strong> Eucalyptus dunnii com 20 anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong> <strong>em</strong> ma<strong>de</strong>ira seca, os valores <strong>de</strong> MOR e MOE <strong>em</strong> flexão estática <strong>em</strong> três<br />

posições relativas. Para MOR; base: 79,04; meio: 72,77; topo: 93,36; média:<br />

81,69 MPa, para MOE; base: 13838,56; meio: 15167,67 e topo: 16694,84; média:<br />

15233,46 MPa, já para ma<strong>de</strong>ira ver<strong>de</strong> os valores encontrados foram: MOR: base:<br />

69,73; meio: 78,75; topo: 66; média: 71,49 MPa e para MOE: base:11355,81;<br />

meio: 14080,59; topo: 11468,49; média: 12301,11 MPa.<br />

Silva (2002) encontrou para Eucalyptus grandis um valor médio para o<br />

módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 12681,96 MPa, sendo os limites individuais superior e<br />

inferior, respectivamente, <strong>de</strong> 18894,28 MPa (ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vinte anos, na posição mais<br />

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