27.10.2013 Views

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> da ma<strong>de</strong>ira, neste grupo t<strong>em</strong>os o módulo <strong>de</strong><br />

elasticida<strong>de</strong> à flexão estática, que <strong>de</strong>termina a rigi<strong>de</strong>z da ma<strong>de</strong>ira (SCANAVACA<br />

JÚNIOR, 2001).<br />

Nos esforços <strong>de</strong> compressão e <strong>de</strong> tração puros o mo<strong>de</strong>lo do estado <strong>de</strong><br />

tensões ainda é relativamente simples, mas no caso particular da flexão, a análise<br />

das tensões revela-se com bastante complexida<strong>de</strong>, pois coexist<strong>em</strong> e se inter-<br />

relacionam mutuamente tensões <strong>de</strong> compressão, <strong>de</strong> tração e <strong>de</strong> corte, com<br />

padrões <strong>de</strong> variação ao longo <strong>de</strong> um eixo transversal (SANTOS, 2007).<br />

Oliveira (1997) cita que o gênero Eucalyptus não apresenta restrições<br />

quanto à resistência mecânica, a qual po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> baixa a muito elevada. Essa<br />

gran<strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve ao fato da existência <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 600 espécies,<br />

adaptadas aos mais diferentes tipos <strong>de</strong> solo e condições climáticas. O módulo <strong>de</strong><br />

ruptura (MOR) e o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> (MOE) são dois parâmetros<br />

normalmente obtidos <strong>em</strong> testes <strong>de</strong> flexão estática, sendo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância<br />

na caracterização tecnológica da ma<strong>de</strong>ira, uma vez que se permite o<br />

conhecimento da resistência do material submetido a uma força aplicada<br />

perpendicularmente ao eixo longitudinal da ma<strong>de</strong>ira (SCANAVACA Jr. e GARCIA,<br />

2004).<br />

Como material anisotrópico, a ma<strong>de</strong>ira possui proprieda<strong>de</strong>s mecânicas<br />

únicas e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes nas direções dos três eixos ortogonais. As suas<br />

proprieda<strong>de</strong>s, portanto, variam com a direção da carga <strong>em</strong> relação aos seus três<br />

eixos. O módulo <strong>de</strong> ruptura (MOR) e o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> (MOE) são dois<br />

parâmetros normalmente <strong>de</strong>terminados nos testes <strong>de</strong> flexão estática e são <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> importância na caracterização tecnológica da ma<strong>de</strong>ira; ambos dão uma<br />

boa aproximação da resistência do material, constituindo-se, na prática,<br />

parâmetros <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> aplicação na classificação dos materiais (SILVA et al.,<br />

2005b).<br />

As proprieda<strong>de</strong>s mecânicas da ma<strong>de</strong>ira estão diretamente relacionadas<br />

com a espécie, umida<strong>de</strong> da ma<strong>de</strong>ira, posição da peça na árvore, b<strong>em</strong> como o<br />

t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> duração da carga aplicada na peça (BARROS, 2001).<br />

Segundo Makwardt e Wilson apud Della Lucia et al. (1983), a partir do<br />

ponto <strong>de</strong> saturação das fibras, <strong>em</strong> que a ma<strong>de</strong>ira inicia sua contração, as<br />

proprieda<strong>de</strong>s mecânicas começam a ser afetadas. Vários autores citam que,<br />

25

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!