27.10.2013 Views

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

3.1.1 Massa Específica<br />

O conhecimento da massa específica é <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a importância para<br />

agregar valor à ma<strong>de</strong>ira e proporcionar o seu correto dimensionamento e sua<br />

utilização (GONÇALVES, 2006).<br />

As ma<strong>de</strong>iras variam <strong>de</strong> árvore para árvore, b<strong>em</strong> como <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> troncos<br />

individuais (Trugilho et al., 1997). Ainda segundo o mesmo autor, a variação no<br />

sentido radial é a fonte <strong>de</strong> variação mais importante, sendo que a sua extensão é<br />

<strong>de</strong>terminada pela proporção da ma<strong>de</strong>ira juvenil e suas características físico-<br />

químicas e anatômicas ao longo do tronco.<br />

Também se <strong>de</strong>ve levar <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração a massa específica como uma<br />

das características da ma<strong>de</strong>ira que fornece uma medida da sua qualida<strong>de</strong>. Para<br />

Brasil et al. (1994), pod<strong>em</strong> ser obtidos resultados diferentes nas <strong>de</strong>terminações <strong>de</strong><br />

massa especifica básica <strong>de</strong> acordo com a metodologia utilizada.<br />

De acordo com Bodig e Jayne (1982), pod<strong>em</strong> ocorrer variações nas<br />

proprieda<strong>de</strong>s da ma<strong>de</strong>ira principalmente entre espécies, <strong>de</strong>ntro da mesma<br />

espécie, <strong>em</strong> uma mesma árvore, no sentido axial, no sentido transversal (medula-<br />

casca).<br />

Segundo Shimoyama e Barrichelo (1989) a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> básica no<br />

melhoramento <strong>florestal</strong> evi<strong>de</strong>ncia o potencial <strong>de</strong> seleção das espécies. No manejo<br />

<strong>de</strong>termina o tipo <strong>de</strong> prática a ser aplicada <strong>em</strong> função do produto final e no<br />

inventário <strong>florestal</strong> está ligada à produtivida<strong>de</strong> da floresta <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira seca por hectare.<br />

Segundo Stumpp (2000), a ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Eucalyptus grandis apresenta<br />

massa especifica aparente média <strong>de</strong> 0,504 g/cm³ para árvores com 16 anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>, enquanto que Oliveira (1997) cita valores médios <strong>de</strong> 0,55 g/cm³ para a<br />

mesma espécie com a mesma ida<strong>de</strong>. Ainda segundo Rezen<strong>de</strong> et al. (1998) os<br />

valores da massa especifica a 0% <strong>em</strong> cada posição relativa para Eucalyptus<br />

grandis aos oito anos, base: 0,58; 0,25H: 0,5; 0,50H: 0,52; 0,75H: 0,53; 1H: 0,52<br />

g/cm³.<br />

A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da ma<strong>de</strong>ira varia entre espécies, entre indivíduos e<br />

procedências da mesma espécie e <strong>de</strong>ntro da árvore, tanto no sentido longitudinal,<br />

20

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!