Tabela 9 - Calibrações para MOR (face radial) Rotina trat. mat. outliers R²c RMSEC R²v RMSEV LV RPD 1 - 0,360 131,0 0,350 132,8 3 1,24 2 - 5 0,570 102,0 0,494 111,0 8 1,48 3 - 5 0,546 104,9 0,514 109,5 5 1,50 1 snv + 1 d 0,397 127,4 0,354 131,8 3 1,25 2 snv + 1 d 3 0,569 102,4 0,469 114,2 8 1,44 3 snv + 1 d 3 0,537 106,0 0,478 112,0 4 1,47 4 snv + 1 d 3 0,632 94,8 0,437 116,9 9 1,40 R²c - coeficiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação da calibração; R²v - coeficiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação da validação; RMSEC – erro padrão da calibração; RMSEV – erro padrão da validação ; LV – número <strong>de</strong> variáveis latentes; Outlier – número <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong>scartadas; % - porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> outliers; RPD – relação da <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho do <strong>de</strong>svio;1d – primeira <strong>de</strong>rivada; snv= Standard normal variate. FONTE: O autor (2010). Schimleck et al., (2001) estudaram 69 amostras <strong>de</strong> Eucalyptus <strong>de</strong>legaten- sis provenientes <strong>de</strong> florestas nativas <strong>em</strong> Victória, Austrália e obtiveram para a tensão <strong>de</strong> ruptura esses pesquisadores <strong>de</strong>senvolveram calibrações com R² <strong>de</strong> 0,78 e erro padrão <strong>de</strong> predição <strong>de</strong> 10,9 MPa. So et al. (2002) ajustaram boas calibrações para estimar a tensão <strong>de</strong> ruptura (R²=0,88) <strong>em</strong> ensaio <strong>de</strong> flexão <strong>em</strong> ma<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> Pinus taeda L. com ida<strong>de</strong> variando entre 15 e 55 anos. Kelley et al. (2004b) avaliaram seis tipos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira (Pinus taeda, Pinus palustris Mill., Pinus elliotti Engelm., Pinus echinata Mill, Pinus pon<strong>de</strong>rosa Dougl. Ex Laws e Pseudotsuga menziesii) com ida<strong>de</strong>s entre 26 e 60 anos. Os autores ajustaram calibrações para a estimativa da tensão <strong>de</strong> ruptura, para calibrações e validações com R² entre 0,85 e 0,90. Segundo Ribeiro (2009) na predição do MOR por meio do infravermelho próximo po<strong>de</strong>-se observar que os coeficientes <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação foram baixos consi<strong>de</strong>rando um número pequeno <strong>de</strong> fatores, e n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre foi possível a validação do mo<strong>de</strong>lo. Ainda segundo o mesmo autor ao submeter as faces da ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Eucalyptus aos ensaios <strong>de</strong> NIRS, notou-se que para a face tangencial, que havia sido a melhor face para a predição das outras proprieda<strong>de</strong>s, é possível montar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> calibração com R² <strong>de</strong> 0,52, utilizando três fatores, pela técnica do PLS, <strong>em</strong>bora não se possa validar esse mo<strong>de</strong>lo, por falta <strong>de</strong> um maior número <strong>de</strong> amostras no conjunto teste, com maior amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados. 103
Já para as faces transversal e radial é possível fazer a validação do mo<strong>de</strong>lo com amostras externas. A face transversal do Eucalyptus permitiu uma calibração para o mo<strong>de</strong>lo com quatro fatores, R² <strong>de</strong> 0,98 para a calibração e 0,39 para a validação <strong>em</strong> amostras externas. A face radial do Eucalyptus permitiu uma calibração para o mo<strong>de</strong>lo com quatro fatores, R² <strong>de</strong> 0,82 para a calibração e <strong>de</strong> 0,28 para a validação cruzada, e 0,37 para a validação <strong>em</strong> amostras externas (Ribeiro, 2009). A Figura 21 d<strong>em</strong>onstra o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> calibração para os valores <strong>de</strong> MOR preditos versus os <strong>de</strong>terminados pelos ensaios mecânicos. FIGURA 22 - VALORES DE MÓDULO DE RUPTURA MEDIDOS POR MÉTODO TRADICIONAL E VALORES PREDITOS POR ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO. FONTE: O autor (2010). Rials et al. (2002) avaliando o módulo <strong>de</strong> ruptura <strong>em</strong> painéis MDF , conforme a norma ASTM (1999), produzidos com 13 mm <strong>de</strong> espessura, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,81 g/cm 3 , teores <strong>de</strong> parafina <strong>de</strong> 0% e 1%, e teores <strong>de</strong> resina 104
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