27.10.2013 Views

daros augusto teodoro da silva caracterização da distribuição e ...

daros augusto teodoro da silva caracterização da distribuição e ...

daros augusto teodoro da silva caracterização da distribuição e ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

semelhante. Essa diferença se deve, principalmente, pelo diâmetro mínimo de<br />

inclusão, que é menor nos dois trabalhos citados.<br />

TABELA 9 – PRINCIPAIS ESPÉCIES COMPONENTES DOS ESTRATOS VERTICAIS DO CAPÃO DO CORVO, PINHAIS-PR,<br />

APENAS PARA A FORMAÇÃO ALUVIAL DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA (0,3 ha)<br />

Dossel Intermediário Sub-Bosque<br />

Espécies 1 2 3<br />

N % N % N %<br />

Sebastiania commersoniana 6 12,77 36 24,83 10 31,25<br />

Podocarpus lambertii 7 14,89 30 20,69 2 6,25<br />

Araucaria angustifolia 9 19,15 4 2,76 0 0,00<br />

Zanthoxylum rhoifolium 9 19,15 6 4,14 1 3,13<br />

Ocotea corymbosa 6 12,77 10 6,90 0 0,00<br />

Myrceugenia sp. 4 8,51 7 4,83 0 0,00<br />

Schinus terebinthifolius 0 0,00 6 4,14 6 18,75<br />

Demais espécies 45 95,74 140 96,55 24 75,00<br />

Indivíduos mortos 2 4,26 5 3,45 8 25,00<br />

Total 47 100 145 100 32 100<br />

FONTE: O autor (2007)<br />

NOTA: As hachuras destacam os maiores valores <strong>da</strong>s espécies por estrato. 1 – Dossel; 2 – Intermediário; 3 – Sub-Bosque;<br />

N – número de indivíduos; % – porcentagem representa<strong>da</strong> pela espécie no estrato.<br />

Segundo Longhi et al. (1992) a “presença ou ausência <strong>da</strong>s espécies nos<br />

diferentes estratos é de fun<strong>da</strong>mental importância fitossociológica, pois uma espécie<br />

tem presença assegura<strong>da</strong> na estrutura e dinâmica <strong>da</strong> floresta quando encontra-se<br />

representa<strong>da</strong> em todos os seus estratos”; então, fica evidente a importância<br />

sociológica de S. commersoniana no ambiente aluvial, pois além de constituir<br />

relevante papel na estrutura horizontal, se faz presente em todos os estratos<br />

verticais dessa comuni<strong>da</strong>de (TABELA 9).<br />

4.1.2 Diversi<strong>da</strong>de e similari<strong>da</strong>de florística<br />

A diversi<strong>da</strong>de de espécies foi avalia<strong>da</strong> para as três situações apresenta<strong>da</strong>s<br />

no subitem anterior. O índice de diversi<strong>da</strong>de de Shannon-Wiener para to<strong>da</strong> a área foi<br />

H’TOT= 3,04 ± 0,09. Avaliando as tipologias Montana e Aluvial, separa<strong>da</strong>mente,<br />

obteve-se os índices H’M= 2,99 ± 0,01 e H’AL= 2,59 ± 0,05, respectivamente. Portanto<br />

os dois ambientes presentes no Capão do Corvo não podem ser considerados<br />

significativamente diferentes (t = 1,63; p > 0,05) em termos de diversi<strong>da</strong>de florística,<br />

em um nível de confiança de 95%.<br />

Essa diversi<strong>da</strong>de pode ser avalia<strong>da</strong> como intermediária, pois Seger et al.<br />

(2005) encontraram diversi<strong>da</strong>de H’ para uma Floresta Ombrófila Mista sobre<br />

Cambissolo Húmico de 2,37 e para Gleissolo Húmico de 2,18. Já Negrelle e<br />

Leuchtenberger (2001) obtiveram um H’ de 3,58, o que pode ser considerado<br />

48

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!