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daros augusto teodoro da silva caracterização da distribuição e ...

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como, por exemplo, Floresta Ombrófila Mista Montana e Floresta Ombrófila Mista<br />

Aluvial, numa mesma análise. Para isso é muito importante que se considere a<br />

florística, o solo, o relevo e até mesmo o micro-relevo <strong>da</strong> área de amostragem<br />

(BARDDAL, 2002).<br />

Bem identifica<strong>da</strong>s as características acima, procede-se à análise estrutural<br />

<strong>da</strong> floresta. Esta pode ser decomposta em estruturas horizontal e vertical.<br />

A estrutura horizontal refere-se à <strong>distribuição</strong> espacial de to<strong>da</strong>s as espécies<br />

componentes de uma comuni<strong>da</strong>de, que, segundo Daubenmire (1968) e Mueller-<br />

Dombois & Ellenberg (1974), são densi<strong>da</strong>de, freqüência, dominância, valor de<br />

importância e valor de cobertura. Estes mesmos autores recomen<strong>da</strong>m a “curva<br />

espécie/área” para a avaliação <strong>da</strong> suficiência amostral, onde “é plotado num gráfico<br />

o número de espécies na ordena<strong>da</strong> (y) em contraste com o tamanho <strong>da</strong> área<br />

amostra<strong>da</strong> na abscissa (x)” (GALVÃO, 1994). Desta forma, a área mínima<br />

corresponde ao ponto onde a curva se torna praticamente horizontal, indicando que<br />

um aumento na área de amostragem não implica em um acréscimo significativo no<br />

número de espécies.<br />

Já a estrutura vertical diz respeito ao arranjo dos diferentes estratos que<br />

compõem uma comuni<strong>da</strong>de vegetal, sendo normalmente incluídos mais dois<br />

parâmetros fitossociológicos, a posição sociológica e a regeneração natural<br />

(GALVÃO, 1994).<br />

Alguns estudos em Floresta Ombrófila Mista já utilizaram essas<br />

recomen<strong>da</strong>ções, como Longhi (1980), Galvão, Kuniyoshi & Roderjan (1989), Bard<strong>da</strong>l<br />

(2002), Longhi (1997) e Roseira (1990).<br />

Galvão (1994) recomen<strong>da</strong> o uso do método de parcelas (parcelas múltiplas)<br />

e o método de distâncias (sem parcelas) como sendo os mais apropriados para a<br />

realização de levantamentos fitossociológicos.<br />

O método de parcelas já é amplamente utilizado em estudos<br />

fitossociológicos de diversas naturezas, como pode ser observado em Galvão,<br />

Kuniyoshi & Roderjan (1989), Roderjan (1994), Longhi (1997), Teixeira (2001),<br />

Bard<strong>da</strong>l (2002), entre muitos outros. O tamanho <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de amostral também varia<br />

muito, podendo ser de 50 m² (RODERJAN, 1994), 100 m² (BARDDAL, 2002;<br />

SEGER et al., 2005), 200 m² (GALVÃO, KUNIYOSHI, RODERJAN, 1989), 250 m²<br />

(ROSEIRA, 1990), 500 m² (JASTER, 1995), 1.000 m² (LONGHI, 1997), 10.000 m²<br />

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